sábado, maio 16
As gavetas
Escrito/editado por Marta 13 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, Pedro Mexia, Poemas que sinto
Desculpa-me
Claudinha: DESCULPA-ME!!!!!!!!
Não podia ter-me esquecido do teu aniversário! Estou mesmo envergonhada :( e triste!
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
A vida nunca é uma via rápida

Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
Etiquetas: Cinema, Elizabethtown
sexta-feira, maio 15
a noite pede música
Coincidências! Eu ali parada a olhar para o título! O título ali parado, a olhar para mim! Enfim! Coisas estranhas! Win some, lose some. E depois, sem esforço, a letra nos lábios «She touched my face and called me her lover/I never thought that I'd need another». Aos anos que não ouvia isto! Ele há - como direi? - não direi! Porque eu hoje, não direi nada de jeito... se abrir a boca! Ora ouçam!
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: Lose Some, Músicas que ouço, Robbie Williams, Win Some
SIM
Sim, quero dizer sim ao inacabado
Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
Etiquetas: António Ramos Rosa, Poemas que sinto; Escritores
Um bilhete para qualquer lado
Ontem, a minha versão masculina dizia-me que há momentos em que só é preciso ter um bilhete para qualquer lado! Qualquer lado parece-me o lugar ideal! [E as férias aproximam-se!] Aliás, qualquer lado, é o melhor lugar do mundo!
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: banda desenhada, Corto Maltese, Hugo Pratt, impulsos
Coisas que combinam comigo
Mesmo à porta do Verão, a minha dúvida mantêm-se. Nunca se dissipa. Um tormento. Muito pouco sério, é certo. Mas um tormento! Sapatos ou botas? Botas ou sapatos? Que às vezes é preciso determo-nos em questões divertidas, superficiais, inofensivas, parvas, descontraídas! A vida são quantos dias? E este já entra na conta, não é?
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: botas, coisas que combinam comigo, sapatos
quinta-feira, maio 14
a noite pede música
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: Fuzzy, Grant Lee Buffalo, musicas que ouço
Qual é a aldeia da sua vida?
A ideia é da Susana e parece-me muito boa! Tem o mérito de divulgar as aldeias portuguesas.
A Susana apela a uma blogagem colectiva no intuito de cada um escrever sobre a aldeia da sua vida. Há um prémio. Terá de haver uma inscrição prévia. E há datas a cumprir. Por isso, muita atenção. O melhor é espreitarem o blog da Susana. Ela explica. Tim tim por tim tim. Participem! Divulguem. Contem-nos tudo sobre a aldeia da vossa vida! E habilitem-se a ganhar um fim-de-semana em Monsanto, a Aldeia mais Portuguesa de Portugal!
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: Aldeias de Portugal, blogagem colectiva
quarta-feira, maio 13
Deve ter 237 anos [III]
[...] Depois de ter estudado bem todas as gerações de palavras que o habitam, o adivinhador de passados, disse-me que tinha encontrado a solução. Desabraçar. Essa era a palavra para que jamais voltasse a dar um abraço inventado, numa pessoa inventada. E eu disse-lhe que isso era impossível, porque nunca tinha inventado um desabraço. E que me parecia absurdo. E que nem sequer nunca tinha visto ninguém desabraçar alguém. E ele riu-se. E autorizou-me a procurar a palavra para que acreditasse. E garantiu-me que só um beijo inventado não tinha solução. Porque a palavra desbeijar não existe. E perguntou-me se algum dia eu tinha dado um beijo inventado numa pessoa inventada. E disse-lhe que, antes de mais, ia procurar a palavra desabraçar. Desabonar; desabono; desabordar; desaborrecer; desabotoadura...[cont.]
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: delírio agudo, estórias que escrevi
O amor tornou-se uma questão prática
Escrito/editado por Marta 12 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, jornais, jornalistas, Miguel Esteves Cardoso
A noite vai pedir música
Eu não imaginava o "meu" Rui Veloso a cantar isto! Num dueto com Leila Pinheiro!Digo isto, para não dizer mais nada! E como tudo o que eu possa dizer sobre isto, nunca será fiel ao que sinto, dedico esta música à Leonor. Porque ela sabe ler o meu silêncio. E a minha felicidade ao dar de caras com esta música, numa versão que eu nunca tinha ouvido antes!
[...e porque um dia me escreveste que «a saudade é a memória do coração»]
Roubado aqui! Com vénia ao Passos!
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
Etiquetas: Músicas que ouço
Mais mimo blogosférico

Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: blogs que leio
segunda-feira, maio 11
A tabela a loba e eu
Eu nunca fui uma aluna brilhante. Muito menos no secundário. As minhas notas iam do 19 ao nove. Tinha um pouco de tudo. Só estudava o que gostava. E nem era bem estudar. Era ler a matéria e tirar notas que acabava sempre por perder. Os cadernos eram verdadeiros tratados observacionais-poéticos, com sumários pelo meio. Uma desgraça! Nessa altura a única coisa que me brilhava, eram os olhos. Na leitura dos poemas. E no caminho para a biblioteca. E quando via o Filipe. Concedo. Mas dizia eu que não fui uma aluna brilhante. E quando digo brilhante, digo constante. Com método. Ou seja, com boas notas a tudo. Como a Leonor , por exemplo. Que tanto admirava. E admiro. Felizmente, ainda está na minha vida. Constantes. Como as notas dela. Eu era aquele tipo de aluna [quando tiver filhos apago o blog] que passava os dias encafuada em leituras, que ninguém me pedia. Passava as aulas de Matemática e de Físico-Química a escrevinhar e a anotar as palavras novas, que os professores iam dizendo. A professora de físico-química, por exemplo, passava os dias a dizer a palavra análogo. E era um tanto distraída com as experiências. Aquilo quase nunca corria bem. Uma vez, a colher de combustão derreteu. Excesso de química! Talvez por isso, eu gostasse tanto dela. Afinidades. Mas era a tabela periódica a única coisa a fascinar-me, naquelas aulas. E lá ia eu à procura do inventor da Tabela e da sua história.Coisas que não interessavam para o caso. Nem nunca a pergunta saiu no teste. Obviamente! Depois, perdia tempo infinito à volta dos nomes dos elementos da Tabela. Quanto mais estranhos, mais me seduziam. E lá me punha a escrever e a descrever personagens com nomes tipo manganês, cádmio, ósmio, dúbuio, actínio. Enfim, fazia dos metais e não-metais verdadeiros heróis! Nem o bronze, a prata e o ouro escapavam a um papel secundário! De acordo com as suas características. Sabia-ás de cor e salteado, como nunca soube a tabuada!
A tabela periódica ajudou-me a compreender a composição do mundo. Até do amor. Da química e da falta dela. E os alquimistas conquistaram-me para sempre. Mas nada disto me foi alguma vez perguntado no teste de físico-química. Daí os apontamentos marginais, no miolo dos cadernos. Ninguém os entendia. Só eu. Eram de uma inutilidade tremenda.
Entre as aulas onde, de facto, eu estava em tempo real, ou seja, sintonizada com o professor, contava-se a de História. Nas aulas de História, eu não precisava ir atrás da história. Era a História que vinha atrás de mim. E eu à frente. Por vezes. Com devoção. Sumérios, fenícios, cartagineses. Ainda hoje sei o nome do rei da Suméria e qual a função do patési. Detive-me na escrita cuneiforme difundida por toda a Mesopotâmia. Nos pictogramas que, depois, os fenícios passaram a alfabeto fonético, com 22 letras. Antes do nosso.
Depois, Roma, Grécia. O tanto que me apaixonei por elas, ali, nas páginas dos manuais. O tanto que as imaginei. O tanto que me fizeram compreender o porquê do mundo. A importância das civilizações fundadoras. Nas artes , nas leis, na religião, na economia, na arquitectura. Tudo. Fixei coisas improváveis. Coluna: base fuste e capitel. Entablamento: arquitrave, friso, cornija. Ordens dórica, jónica e coríntia. Romanas: toscana e compósita. E por aí fora. Os deuses todos. Ou quase. A minha cabeça, como se fosse Olimpo. A Grécia Antiga do helenismo. Minóicos e micénicos. Tudo cá dentro. Sem esforço.
Eu, em Roma, a rememorar isto tudo. Em cada esquina. Conhecimentos adolescentes à flor da pele. Ansiosa. Emocionada. O Coliseu, o Fórum. Os imperadores e os seus Arcos do Triunfo. Todos.Mas foi numa das salas dos museus capitolinos que os meus olhos mais brilharam! A capa do meu livro de História a três dimensões! Real. Carregada de significado. Lupa. A Loba. Ali, à minha frente. Lendária e tocável. Século V a.c. Mais real, só se o bronze etrusco respirasse!
Escrito/editado por Marta 17 Terráqueos
Etiquetas: Crónicas de uma marta anunciada
As 3 super estrunfinas
Elas vestiram-se de azul! E a sorte não se fez rogada. A sorte e a competência técnica. Evidentemente! Mas nem a estrunfina é mais azul do que elas! Um dia, ainda vou saber falar de futebol como estas três grandes senhoras: Dalila, Sónia e Xana! Obrigada. Foi muito divertido! Aos estrunfes, também agradeço, claro :) Mas eles sabem sempre falar de futebol. De futebol e de... estrunfinas. De qualquer cor :)
Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
domingo, maio 10
a noite pede música. esta!
Escrito/editado por Marta 4 Terráqueos
Etiquetas: Músicas que ouço, Rui Reininho
Em tons de azul e vento

Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
Seria o amor português
longas manhãs te esperei tremendo
no patamar dos olhos. Que me importa
que batam à porta, façam chegar
jornais, ou cartas, de amizade um pouco
- tanto pó sobre os móveis tua ausência.
Se não és tu, que me pode importar?
Alguém bate, insiste através da madeira,
que me importa que batam à porta,
a solidão é uma espinha
insidiosamente alojada na garganta.
Um pássaro morto no jardim com neve.
Nada me importa; mas tu enfim me importas.
Importa, por exemplo no sedoso
cabelo poisar estes lábios aflitos.
Por exemplo: destruir o silêncio.
Abrir certas eclusas, chover em certos campos.
Importa saber da importância
que há na simplicidade final do amor.
Comunicar esse amor. Fertilizá-lo.
«Que me importa que batam à porta...»
Sair de trás da própria porta, buscar
no amor a reconciliação com o mundo.
Longas manhãs te esperei, perdi a conta.
Ainda bem que esperei longas manhãs.
e lhes perdi a conta, pois é como se
no dia em que eu abrir a porta
Do teu amor tudo seja novo,
Um homem e uma mulher juntos pelas formosas
inexplicáveis circunstâncias da vida.
Que me importa, agora que me importas,
que batam, se não és tu, à porta?
Fernando Assis Pacheco, in Poemas de Amor, Antologia de Poesia Portuguesa,pg.195, Dom Quixote,2002
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, Fernando Assis Pacheco, livros da minha vida
sábado, maio 9
sexta-feira, maio 8
Legenda
Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
Etiquetas: David Mourão-Fereira, Escritores, Poemas que sinto
Eu sugiro...
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: coisas que combinam comigo, sobremesas
O diabo veste...
... aliás, despe! Estaríamos numa reunião? Não tem a noção de que uma camisa branca faz milagres! E uma árvore de natal de marcas à vista, até doí! E o cabelo demasiado amarelo pode parecer uma esfregona. Mas não uma esfregona qualquer. Claro. Uma Vileda! E que adiantam os tacões do tamanho de um poste. Quando mesmo assim não se vê nada! Nem eloquência! E pergunta se estamos a ver, mil vezes. E nós a ver tudo. Tudinho. Tá ver? Tudo giro. Giríssimo!
Valha-me o Diário Económico. De ontem. Que explicou tudo. Como se eu fosse burra. Sobre o efeito da descida dos juros para 1% na prestação da casa. Há dias que custam mesmo a passar. Principalmente quando não se tem orçamento. E se anda de sabrinas.
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: monólogos absurdos de uma mulher adulta
quinta-feira, maio 7
i*... o que é que Obama anda a ler...
De qualquer modo, o Grupo Lena está de parabéns. Com este novo jornal, criou 100 postos de trabalho, num sector que, ainda há uns meses, despedia aos magotes! Tomara que lhes corra tudo bem. E, sabem que mais, eu gosto do Grupo Lena. Estou à vontade para o dizer. Pois não tenho a mínima ligação às empresas. Nem sei exactamente quem são as pessoas. Mas, ao longo dos anos, por diferentes motivos tenho lido - como direi - sobre projectos que concretizaram em diversas frentes e, tenho para mim, que tem líderes de visão e acção. E são portugueses. E não só! Agora, não tenho tempo de explicar porquê. Mas estava capaz de abrir um Grupo Lena Fã Clube! Depois, com tempo, explico tim tim por tim tim!
* não é gralha... :) versão on line aqui
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: Barack Obama; livros; Grupo Lena, jornais, jornalismo
quarta-feira, maio 6
Se alguma vez eu tivesse vivido em Roma
Se alguma vez eu tivesse vivido em Roma, ou permanecido na cidade um período razoável, talvez este livro não fosse possível. Toda a gente sofre da síndrome de Lyautey: o marechal francês, nomeado governador de Marrocos nos primeiros anos do século XX, confessaria mais tarde que, no dia em que chegou, pensou escrever um livro; um mês depois, achava que tinha material para uma série de artigos de jornal; mas,ao fim de um ano, concluiu que não era capaz de produzir uma linha. Talvez isso aconteça com todas as cidades. Também Elias Canneti escreveu um livro admirável, impressionista e diverso, sobre Marraquexe;mas esteve lá umas semana e nunca mais voltou.
Para mais, Roma “é um arquétipo demasiado forte”, como disse Yves Bonnefoy: tudo, na cidade, é estímulo à escrita, tudo é recurso aos sentidos, tudo exalta a criatividade. Admirem-se as suas ruínas; mas admirem-se, como dizia Stendhal, “imaginando o que falta e abstraindo do que existe”. Percorram-se as suas igrejas; mas não se esqueça que elas nascem de uma pulsão religiosa sem paralelo. Visitem-se os seus museus; mas não deixemos que a pressão da quantidade nos gaste o olhar para aquilo que é essencial, as obras supremas casualmente alinhadas com as dos seus epígonos. E há as ruas, a beleza da gente, o seu bozear cantado, as cores, o clima, os jardins, os terraços debruçados do alto dos prédios sobre o vazio; e as laranjeiras, as mil e uma espécies de pinheiros, as azáleas e as magnólias, “faluas brancas num mar de verde carregado”, como escreveu o poeta Giuseppe Conte.
Este livro não descreve Roma: toma-a como pretexto para incursões em territórios que vivem comigo há muitos anos, seja o cinema italiano do pós-guerra ou a paixão da Tosca, a tragédia de Caravaggio ou a graça requintada de Rafael. E o meu longo fascínio, sempre ambivalente, pela arquitectura; o gosto pelas cenografias fantásticas de Bernini; a sugestão de uma grandeza impensável nas ruínas imperiais; o sonho de Adriano vazado nos restos da villa que fez construir nos arredores de Roma.Roma é uma tradição literária que conta mais do que se vê e uma tradição visual que nos mostra mais do que aquilo que qualquer literatura seria capaz de imaginar.
[...] A minha Roma, que só é a cidade que mais amo porque Lisboa não está a concurso, é muito mais do que aquilo que se dá neste livro. E o pouco que aqui está, se calhar, nem sequer o seria capaz de o escrever sobre Lisboa.
Às vezes, não estar lá é a melhor maneira de não se esquecer uma cidade. Este livro é um agradecimento, impessoal e indeterminado: viver faz todo o sentido, quando se conheceu Roma.
António Mega Ferreira [com fotografia de Clara Azevedo] in Roma, Pag. 131/133
imagem: Vista do Forum
[isto é até uma heresia quando este livro tem magníficas fotografias da Clara Azevedo]
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: António Mega Ferreira, Livros que li, Roma
Germano Silva na Comunidade de Leitores

Germano Silva é o próximo convidado da Comunidade de Leitores, uma iniciativa da livraria Almedina. Miguel Carvalho é o perguntador do costume. Desta vez, uma conversa entre jornalistas aberta a quem quiser participar e ficar a saber mais sobre o livro Porto: Sítios com História, editado pela Casa das Letras.
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, Germano Silva, jornalistas, Livros que li, Porto
Uma boa ideia, plena de emoção!
Não é apenas uma boa ideia! É sensibilizar com emoção! Muito, muito terno!
Roubei ao marcas d`água. com vénia, ao Paulo!
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: filmes publicitários; campanhas de sensibilização
terça-feira, maio 5
Informação tipo pizza
Escrito/editado por Marta 5 Terráqueos
Etiquetas: jornalismo, Revistas
Arriba, arriba!!!
Hoje, ao passear por aí recordei, num ápice, num comentário super divertido, o fabuloso Speedy Gonzalez. A minha geração lembra-se com certeza dele! Eu ficava colada à televisão. Vê-lo fazer tudo por um pedaço de queijo, a uma velocidade estonteante. Tão divertido! Mas ele, hoje, agora, veio aqui com um único propósito. Aliás, ele não vem de flor na mão por acaso! Fechem as luzes!
Escrito/editado por Marta 13 Terráqueos
Etiquetas: blogs que leio, Desenhos animados, Speedy Gonzalez
Paris num instante

Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: Exposições, Museus, Paris
Cafés do mundo - Greco
Tem mais de 200 anos. Fica na Via Condotti, 86. A rua das condutas que, noutros tempos, levavam a água até às termas de Agripa. Como sabem, é a rua onde se concentram as lojas dos mais prestigiados estilistas e marcas. No entanto, confesso, o que mais me encantou foi o Caffé Greco. As paredes forradas de História. Imagens de todos os nomes sonantes que passaram por lá.
Keats, Byron, Goeth, Pavece e outros tantos escritores. Liszt, Wagner e Bizet estão, também, entre os compositores que lá tomavam o pequeno-almoço ou bebiam um copo. As paredes estão forradas de memórias assim. E o piano preto, de cauda, num compartimento discreto, quase privado evoca sons eternos. Como a cidade.
Fundado em 1760, por um grego, o café tornou-se, como tantos outros, Europa fora, o lugar certo de muitos estrangeiros. Entre os seus frequentadores estão, ainda, Casanova e Luís II da Baviera.
Quem entra, percebe, de imediato, quem são os autóctones e quem são os turistas. Os turistas sentam-se, de nariz no ar, de olhos ávidos e estarrecidos e, só depois, fazem o seu pedido. A lista - listino dei prezzi in euro - tem um pouco de tudo! Um café expresso custa cinco euros. Um cappuccino ou um chá, sete. Um aperitivo ou um gelato, doze. O preço mais elevado da lista é o da champagne. Uma taça pode chegar aos 35 euros. Mas pelo ar feliz dos que lá estavam...
Os italianos de todos os dias ficam ao balcão, impecavelmente vestidos, a beber o seu expresso!
Roma. Roma. [suspiro] Dio, como ti amo!
imagem: café Greco
Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
Etiquetas: Café Greco, Roma, viagens
Vasco Granja - Uma vida mil imagens
Claro que estou triste! Ainda me recordo bem dele! Para mim, todos os desenhos animados do mundo, viviam em sua casa. Os dos países de Leste, Oeste, Norte e Sul. Todos, na casa do Vasco Granja. E quando ele aparecia era certo de que, com ele, apareciam imensos personagens afáveis como o seu sorriso. Tantas vezes o imaginei a ter grandes conversas com a Pantera Cor-de-Rosa, a minha preferida.
Escrito/editado por Marta 10 Terráqueos
Etiquetas: Cinema de animação, Desenhos animados, memórias, Vasco Granja
segunda-feira, maio 4
a tua cadeira
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: cartas em vez de telegramas
Os cafés
b) [já há uns anos encetei uma pesquisa sobre os cafés do Porto. É um tema que me interessa muitíssimo. Se alguém tiver conhecimento de textos - por exemplo, assim, uma simples (e deliciosa) crónica como esta - é favor informarem-me. fico muito grata. obrigada. muito.]
Escrito/editado por Marta 14 Terráqueos
Etiquetas: cafés, Eduardo Prado Coelho, Porto
domingo, maio 3
às vezes

a casa onde nasci, o recreio
da escola, essas vozes que lembram um copo de água
no verão.
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, Livros que li, Poemas que sinto
Menina da Ria para o Menino do Rio
Menina da Ria. Pois é! Aveiro está na voz de Caetano, logo, está no centro do mundo! Esta vai com dedicatória para o Eduardo que está nos Açores a caminho do Porto e, depois, segue para Aveiro! Dos deliciosos ovos moles, da Arte Nova e dos Moliceiros! O turismo já está atento. Claro! E aproveita a boleia! Mesmo com opiniões dispares. Uns gostam. Outros, não! Entretanto, Eduardo, a menina do rio - Douro - cá vos espera :)
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: Caetano Veloso, Músicas; blogs que leio
Lisboa, a minha mãe e o Sporting
Esta música é para a minha mãe. Ela adora Carlos do Carmo. E suspira, de vez em quando, por Lisboa. Viveu lá. Estudou lá e, foi por lá, que se fez sportinguista! É verdade! Gosto de a ouvir contar histórias. Tanto! Há uma, de Lisboa, de que gosto especialmente por me parecer surreal! A minha mãe foi muitas vezes a Alvalade. Ela e os primos. Levados por um tio - padre - que era Deus no céu e o Sporting na terra! Tanto que - agora sentem-se, por favor, porque é verdade - quando o Sporting perdia, o tio Zé Luís, mandava retirar as cortinas das janelas, substituindo-as por panos pretos! A casa, diz a minha mãe, ficava um mausoléu. Já quando o Sporting ganhava ninguém lhe conseguia estancar a felicidade. Era o céu. A verde e branco! E é por isso que, ainda hoje, a minha mãe segue com devoção discreta e afincada o clube dos leões! Mas, graças a Deus, não muda as cortinas, sempre que o seu clube perde!
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: Carlos do Carmo, Mãe, memórias, Sporting
sábado, maio 2
...é tudo tão verdade!
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: amor, livros da minha vida; Almada Negreiros, Mãe
A Rosa Púrpura do Cairo


Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: Cinema, Rosa Púrpura do Cairo, Woody Allen
Metamorfose
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, Jorge de Sena, livros da minha vida, Poemas que sinto
Uma tarde e uma tarte de limão


:) agora, sem enganos!
Imagens: primeira: T4Nocas/segunda: Miguel Coelho
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: pois não imagino
sexta-feira, maio 1
Dolce far niente ou a arte de não fazer nada




E no Dia do Trabalhador, a arte de não fazer nada. Assim se intitula um livro que alguém me ofereceu, há uns anos, quando eu era workaholic! Deixo-vos com as palavras deste pequeno e delicioso livro que me levou, também, a conhecer o trabalho da fotógrafa Erica Leonnard, autora destas belíssimas imagens. Não deixem de espreitar o site. Vale bem a pena.
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: Erica Leonnard, fotografia, livros
Para o diabo não entrar
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos