terça-feira, março 6

Alexandre Herculano em BD

Entre 6 e 30 de Março, está patente no Instituto Portugês da Juventude (IPJ) de Viseu, uma exposição de banda desenhada intitulada “2.º Centenário do Historiador e Escritor Alexandre Herculano”.


«Alexandre Herculano (aliás, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo), nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810 e faleceu em Vale de Lobos a 13 de Setembro de 1877. Está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.
Da grandeza da sua vida e obra não nos compete aqui falar agora, mas apenas da sua conotação à Banda Desenhada, pois vários textos seus foram adaptados à 9.a Arte, a saber:
«A Abóbada», por Fernando Bento, José Batista (Jobat) e Victor Mesquita; «O Bobo», por José Ruy, editado em álbum pela Editorial Notícias; «A Morte do Lidador», por Eduardo Teixeira Coelho, publicado na revista «O Mosquito». Há também uma versão por José Garcês; «Eurico, o Presbítero», por José Garcês, publicado na revista «Modas & Bordados», na revista «Falcão» e mais tarde reeditado em álbum pela Futura; «Nuno Gonçalves», por José Antunes, adaptação de «O Castelo de Faria»; «Alexandre Herculano», uma biografia da autoria de Baptista Mendes, publicada no Jornal do Exército; «A Dama Pé-de-Cabra», por José Garcês e Augusto Trigo; a versão de Trigo, onde o próprio Herculano aparece como narrador, está incluída no 2.° tomo de «Lendas de Portugal», pela ASA. Existe também uma versão, de José Pires, que se mantém inédita até hoje; «O Monge de Cister», pelo brasileiro Eduardo Barbosa; publicado em 1954 no n.° 80/ Extra da colecção «Edição Maravilhosa», pela Ebal.; «O Último Combate», por Baptista Mendes, no «Camarada»; «A Morte do Lidador», numa versão de José Pires, publicada no Tintin belga e que será, em breve, publicada pela primeira vez em português no «Alentejo Popular»* e, posteriormente, no «Jornal do Exército». Por fim, e enquanto reuníamos todo o material para esta exposição, tivemos a grata surpresa de sermos contactados por José Ruy que nos enviou algumas pranchas, ainda em esboço, com a biografia (resumida) de Alexandre Herculano. Esta história destinava-se a ser publicada em jeito de preâmbulo na edição de «O Bobo» mas assim não aconteceu e este trabalho, até hoje, continua por concluir. Luiz Beira; In Alentejo Popular (30.09.10/Texto actualizado para esta exposição)».

Mais informação: IPJ de Viseu//232 483 410//email: ipj.viseu@ipj.pt

domingo, fevereiro 12

...saia desse livro com as mãos para cima!

quarta-feira, fevereiro 8

Resumindo...

domingo, setembro 4

Con todas las opciones...

 
 [ bom dia! ]

quinta-feira, abril 14

E se for a felicidade?

terça-feira, novembro 16

O pai adoptivo da Pantera-Cor-Rosa


[...] Para além das imagens que povoam a minha memória, desse tempo em que o Vasco Granja vivia dentro da televisão, ele e a bonecada de todo o mundo, agora, também guardo a imagem de um Vasco Granja de carne e osso, que me autografou um livro, que sorriu diante de mim, sem nenhum écran pelo meio e me disse obrigado, como se a agradecida, a eterna agradecida, não fosse eu. Eu e tantos como eu, que o temos como ícone, símbolo da minha e de outras gerações cuja figura convoca memórias. Uma “assembleia” de memórias não só pessoais mas também colectivas que nos ajudam a situar. Quer dentro, quer fora das emoções.

De acordo com Maurice Halbwachs, um dos sociólogos que primeiro abordou o carácter social da memória «qualquer lembrança, por mais pessoal que seja […] mesmo a de sentimentos que não chegamos a expressar, encontra-se relacionada com todo um conjunto de noções que muitos de nós possuem, com pessoas, lugares, datas e formas de linguagem, com raciocínios e ideias, quer dizer, com toda a vida material e moral das sociedades de que fazemos ou de que fizemos parte».

É assim: Vasco Granja passou por aqui, pelo mundo real, para nos abrir algumas portas e janelas sobre um mundo muito especial. Para nos ensinar, para se converter em recordação, para ser decalque de uma sociedade sempre em mutação. Agora, tenho a certeza: ele passeia-se por aí, numa infinita prancha de Banda Desenhada, ora de braço dado com a pantera cor-de-rosa, ora com aqueles estranhos bonecos de Leste. Não importa.

Ele veio para nos ensinar a dizer BD e nos fazer acreditar que de vez em quando podemos ir ter com ele e com a bonecada toda que vive com ele, num planeta aqui do lado, chamado imaginação. Sim, porque os desenhos animados não morrem. Nem eles, nem as pessoas que lhe dão vida, nem as que os apresentam à nossa vida. Como fez Vasco Granja, durante tantos anos, através de um único canal: a RTP. Ele era magro, esguio, calvo. Mas era o "panda" perfeito. O nosso canal Panda, o nosso Disney Channel. O canal para dias memoráveis.
Os desenhos animados não morrem nunca. Sei-o bem, agora. Muito menos morrem os da nossa infância.
[excerto do texto que escrevi para a exposição de homenagem a Vasco Granja, que decorreu o ano passado, durante o Salão de Banda Desenhada da Amadora]

segunda-feira, outubro 18

Mais sabedoria em "tirinhas"

segunda-feira, maio 24

Declaração de amor à Pantera-Cor-de- Rosa II

quinta-feira, novembro 26

a pior banda do mundo


José Carlos Fernandes é um dos meus autores de BD preferidos. regresso frequentemente aos seus livros. O Quiosque da Utopia é recorrente. faz parte da "fabulástica" colecção A PIOR BANDA DO MUNDO. talento. imaginação. autógrafos, assim, de admirar. de encaixilhar.
[ logo à entrada de O Quiosque da Utopia:
«Las escasas consistencias del mundo
Comienzam siempre em los rincones.
Y las cosas olvidadas
Guardam las únicas señales
(Roberto Juarroz, Decimotercera Poesia Vertical)
[porque me lembrei de muitas coisas que estão a acontecer]

sexta-feira, maio 15

Um bilhete para qualquer lado

Ontem, a minha versão masculina dizia-me que há momentos em que só é preciso ter um bilhete para qualquer lado! Qualquer lado parece-me o lugar ideal! [E as férias aproximam-se!] Aliás, qualquer lado, é o melhor lugar do mundo!

domingo, março 29

Rir será sempre o melhor remédio