O pretexto [e o texto, também] foi o livro da Patrícia Reis, aquele onde a abrótea é recusada de forma expedita, depois da cozinheira “recolher como uma tartaruga.
Rolo de carne, sim; quiche de courgettes e queijo, sim; quiche de espinafres e presunto, sim; saladas, sim; patés e queijos, sim; sobremesas, pois claro; café e brigadeiros, sem dúvida!
E vinhos, obviamente, e até champanhe com gelado de limão.
Em voz alta, leram-se excertos do livro e conversamos e rimos e trocaram-se pontos de vista. E falamos de Sara e de Manuel Guerra como se fossem nossos conhecidos. E eram. Mais de uns do que de outros, é certo! Mas conhecidos.
E não conseguimos ficar No silêncio de Deus. De forma nenhuma! Estávamos todos muito animados.
O Ricardo teve a ideia: cada um escreveu num papel o nome de um livro que tivesse gostado de ler. Depois os papeis, dobrados, foram para um saco de onde cada um tirou o seu.
E a Gracinha sugeriu que em vez de ler o título do livro, o revelássemos através de metáforas até que adivinhássemos o nome da obra e do autor. E foi de rir, em muitos casos. E muito criativo, noutros!
E foi assim. Cada um falou um pouco do livro que tinha sugerido e do porquê da sugestão.
[E eu fiquei de enviar um e-mail a todos, com os livros e ainda não o fiz!]
Gostamos tanto de estar ali, juntos e ligados, como a maionese, na conversa que, em breve, a propósito de um outro livro, faremos outro jantar-tertúlia.
E eu, feliz por os ter ali, à volta da abrótea. Na minha casa.
[Para chegar a minha casa, eles sabem, toma-se o caminho do meu coração!]
Obrigada meus queridos. Muito. É muiiiiiiito bom estar convosco!