domingo, abril 5
Oito à volta da mesa
O acordo não foi ortográfico! Foi gastronómico! E entrou em vigor ontem à noite, à volta de uma mesa para oito. Eu e o João, equipa portuguesa. A Zaclis e a Sonia [sem nenhum assento], equipa brasileira. Enquanto a música corre, da cozinha, saem, a bom ritmo, caipirinhas. Limas, morangos, cachaça, açúcar, gelo. A sala aquece. Voltada para o jardim. As entradinhas boca dentro. Isso é o quê? Prova. Prova. Hummmmm. Que delícia! Muito bom! E como se faz? As perguntas e as respostas. A explicação possível! Em busca de uma imagem que fosse buscar o significado ao outro lado do mar! Não pode ser! Chama-se assim?! E cá, como se chama? Nossa!
Eu e João, incumbidos de pôr na mesa pratos de sabor bem português. Já fizemos dupla na cozinha, de outras vezes. Desta, a responsabilidade pesa mais. É como mostar a cidade ao coração! Talvez!
A Zaclis à volta de uma torta Mineira! Uma aventura! De comer e chorar por mais! Que os brigadeiros já estavam a postos para o café! E a conversa ininterrupta noite fora. Quase a volta ao mundo numa noite! À volta de palavras, à volta de viagens, à volta de livros. Experiências. Estórias relatadas na primeira pessoa. A Prosa, Douro D.O. C, reserva de 2006, enchia os copos de pura poesia.«Cor grenat, aromas a fruta madura vermelha e com um elegante toque a madeira. Encorpado com taninos elegantes e com um final de boca rico e prolongado». Prolongado foi o serão e o remate com um Vinho do Porto, vintage, de 1988!
Tudo tão bom! A companhia excelente! A mim, soube-me a vida!
Escrito/editado por Marta 16 Terráqueos
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