Eu já tinha tudo apostos. Até as cadeiras de substituição! Até o meu No Silêncio de Deus já tinha saído do caos do escritório!
As toranjas, a amadurecerem na sala virada a sul. Para a maionese. Enfim!
A bela da abrótea não tinha de ir parar à minha cozinha, no próximo Sábado! [obrigada por me enviarem os números de telefone das peixeiras. mas fui à lota, a Matosinhos] Já tinha pensado na sobremesa: bolo de ameixa vermelha com gelado de baunilha [é que parece que toda a gente gostou, no passado Sábado] E, a entrada, também podia ser repetida: tarte de alho francês com presunto! Bem. Tudo isto para vos dizer que o jantar-tertúlia-abrótea-com-maionese-de-toranja foi adiado para 25 de Julho! Vamos acertar agendas, por favor! Não voltaremos a deixar a abrótea na lota :) tadinha!
Nota: entretanto, por estes dias tenho andado a ler as cartas da Patrícia Reis. Aqui. E ando preocupada. Comigo! Com esta minha queda para adorar cartas e e-mails que não são para mim! Deve ser porque eu, de facto, adoro receber cartas e e-mails a fazer de cartas. Deve ser porque desde que me conheço, adoro receber cartas. Deve ser porque a Patrícia Reis escreve cartas lindamente. Como a Sara escreve e-mails à Madalena... Deve ser.
terça-feira, julho 7
Afinal será dia 25 de Julho
Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
Etiquetas: abrótea, amigos, jantares, No Silêncio de Deus
terça-feira, junho 16
Abrótea com maionese de toranja
E entretanto ando às voltas com a maionese de toranja. E com a abrótea. Não me sai da cabeça. Eu numa reunião e abrótea com maionese de toranja, Eu no trânsito e abrótea com maionese de toranja. Eu no super-mercado e abrótea com maionese de toranja. Eu no cinema e abrótea com maionese de toranja... Uma obsessão!
E a culpa é da Patrícia Reis. Sim, que isto não é só escrever bem. Comover-nos. Fazer-nos rir. E sorrir. Encontrar identificações. E essas coisas que nos prendem. É preciso pensar nas papilas gustativas do leitor. «Coração, Cabeça e Estômago».
Sim, estou cansada, é certo! Mais frágil, portanto. Mas mesmo que não estivesse. Não é assim, caramba! Devia sair uma lei que obrigasse os escritores a indicarem, em nota de rodapé, a morada dos restaurantes que mencionam nos livros. Se existirem, claro. É preciso pensar nos leitores que adoram experimentar novos sabores! A Sara e o Manuel ainda por cima, nem um nem outro pediram o raio da abrótea com a maionese de toranja. Por isso, chuta para canto. Nem mais uma linha sobre o assunto. Não se faz! Juro que nas férias [para a semana], vou à procura de um restaurante que tenha na ementa abrótea com maionese de toranja. Para já, só encontrei a receita. Não é mau. Existe. Dado que um escritor tem o direito e o dever de inventar. Obviamente. E o restaurante pode nem existir de facto! Mas, no caso, o petisco não é inventado! E eu adoro peixe e maionese e toranja. E uma abrótea com maionese de toranja, já me está a saber deliciosamente. Como o livro. No Silêncio de Deus. Li-o em dois dias. Mas eu depois, digo-vos o quanto gostei. Ou o que mais gostei. Tem pérolas dentro. [Só falta mesmo o nome do restaurante]. Agora a prioridade...exactamente! Se souberem onde, é favor deixarem-me a morada. Obrigada!
Escrito/editado por Marta 15 Terráqueos
Etiquetas: abrótea, Escritores, maionese de toranja, Patricia Reis, Silêncio de Deus