Esta edição da Visão diz-me especialmente...e por motivos que me trazem motivada :) Ainda não a li toda mas recomendo o que li: "Economia - A força do terceiro setor", por Alexandra Correia e Mário David Campos. E, ainda, uma mão cheia de "Histórias inspiradoras" por Patrícia Fonseca e Cesaltina Pinto. Logo, leio o resto! Para já, espreitem a Visão on-line e aproveitem para votar num destes 10 projectos. Não custa nada... ter ... não só uma visão como também uma acção... solidária...
quinta-feira, novembro 24
Visão Solidária
Esta edição da Visão diz-me especialmente...e por motivos que me trazem motivada :) Ainda não a li toda mas recomendo o que li: "Economia - A força do terceiro setor", por Alexandra Correia e Mário David Campos. E, ainda, uma mão cheia de "Histórias inspiradoras" por Patrícia Fonseca e Cesaltina Pinto. Logo, leio o resto! Para já, espreitem a Visão on-line e aproveitem para votar num destes 10 projectos. Não custa nada... ter ... não só uma visão como também uma acção... solidária...
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
Etiquetas: Revistas
sexta-feira, julho 9
Entre santos e serial killers
[li o texto do Miguel Carvalho, primeiro. depois o da Inês Pedrosa. depois fui espreitar se o meu estava lá. fui ler o editorial. depois li o do Rui Zink. voltei a espreitar a ver se o meu ainda estava lá. e estava. li o do Francisco José Viegas, o da Hélia Correia e voltei, novamente,
quase ao fim da revista a ver se era mesmo verdade, a ver se o meu lá estava. e estava.
o nó de emoção ainda está cá. no sítio preferido dos nós. no peito. porque, confesso, uma coisa é admirar a Egoísta de longe, há dez anos; outra, é estar lá dentro.
para agradecer o convite à Patrícia Reis, editora da revista, não me chega nenhum superlativo absoluto sintético. provavelmente, só uma never ending story.
deixo aqui o texto que está nas páginas da EGOÍSTA. leve-a ao micro-ondas, antes de ler.
é verdade. verdade inovadora esta. e criativa. mas isso já todos sabemos. e não é de agora.
a minha já foi. só assim consegui ver esta capa. uma bela homenagem a Lispector.
uma edição inteiramente dedicada à liberdade]
Entre santos e serial killers
Aqui, voltada para o Muro, com uma oração que copiei de um livro, pronta a entalar entre as pedras milenares, sinto-me livre. Livre e grata. Exactamente a mesma liberdade que senti no Santuário da Multiplicação dos Pães e dos Peixes, em Tabga ou na Igreja Ortodoxa de São Jorge, em Madaba.
Depois, na Mesquita do Rei Hussein, de pés descalços e cabelo recolhido num véu, voltei, novamente, a essa sensação de liberdade que a fé ou a dúvida – não estou certa – me dá.
Uma liberdade comovida, mais sentida no Monte das Bem-Aventuranças ou mesmo nas margens serenas do Mar da Galileia. Uma brisa muito leve e uma certa paz, branca e negra como a igreja de Antonio Barluzzi, tomam conta das minhas inquietações.
«Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!» E das oito, mais nenhuma me vinha aos lábios. Talvez por ser a que menos o meu coração entende. Talvez por a terra ser o princípio e o fim de tudo. O grande motivo.
«Se tiverdes a fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.» Sempre gostei desta parábola e, agora, ver o grão de mostarda feito souvenir, dentro de um vidro, com umas gramas de terra a dizer “Holy Land, 5 Shekels”, a dimensão profética esbate-se. Afinal, não há guerra, que não seja pelo poder da terra. Ainda por cima santa. E não há religião, que eu conheça, que não tenha os seus souvenirs.
A Terra Santa não é fácil. Ponto. Muito menos para espíritos inquietos. Muito menos quando se passam fronteiras. Que uma coisa é passar fronteiras outra, distinta, é ler jornais ou livros. Que uma coisa é imaginar e outra é ver. Ver o muro alto, de betão, coberto de grafites: «hipócritas». Lá o passei, para a Palestina. Tive liberdade para isso. E os que lá estão?
A liberdade religiosa é outra coisa. No seu conceito, dá-nos um certo conforto, pelo menos tal qual está declarada nos direitos humanos. «Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou colectivamente, em público ou em particular.»
E na terra das três grandes religiões monoteístas, com um deserto para atravessar, o tempo é outro. Para pensar e rever conceitos como este.
Para olhar para dentro e ouvir. Até porque o deserto tem esse poder escatológico. E sempre foi palco de grandes revelações. Encontramo-nos mais próximos de qualquer coisa, na mesma medida que não a sabemos explicar.
Ali, algures entre um Pai-Nosso do Padre Jardim e uma oração Bahai, do Guiora encontrei, talvez, a melhor definição de liberdade religiosa.
Talvez pela partilha generosa do conhecimento. Talvez pela convicção
com que cada um fez a sua oração. Talvez pela serenidade do abraço que deram. Não sei ao certo.
Sei que me é muito mais fácil acreditar no Bem e no Mal. Que é como quem diz, acreditar em santos e serial killers. Acredito na existência dos dois. Sem rebuço. [Sendo que é muito mais fácil acreditar nos segundos.] São os extremos de que o Homem é capaz. Pelo meio, andamos nós, os que duvidamos. Os que temos fé. Os que copiamos orações e as inventamos. Os que procuramos ser livres. Os que acreditamos, mesmo sem quipá, que há algo acima de nós.
Os que sentimos uma imensa gratidão por termos aprendido a dizer:
«Bem-aventurada é a região e o lugar, a casa e o coração».
Escrito/editado por Marta 17 Terráqueos
Eu, Mariana
«Lembro-me dos sons da liberdade chegarem de noite, pela calada, arranhados como uma canção usada. A verdade, naqueles anos, tinha um preço alto e era uma palavra que entrava em casa através de vozes raras e roufenhas. Pousávamos uma cafeteira em cima do rádio velho, a fazer de antena, e sintonizávamos o Portugal livre, que existiria longe da vista, mas nunca longe demais para os nossos sonhos.
Tinha 19 anos e era muito bonita, sabes?
Não punha pé na rua sem as sobrancelhas arranjadas com minúcia e um par de horas diante do espelho. Com a idade e os avessos da vida, a gente habitua-se ao desuso do corpo e dos caprichos. Mas ainda hoje morro de saudades do meu corte de cabelo soixante-huitard, falsamente despreocupado, do meu vestidinho de manga curta e saia acima do joelho, com pequenos e rebeldes quadrados coloridos a cinza e preto, e o sapatinho branco de fivela, de fino e curto tacão. Nos meses frios, não largava a boina – já devia ser tique revolucionário – e o meu amado casaco de gomos, que usava com calça branca. Havia ali um ar vagamente queque, é verdade. E sim, os rapazes rondavam-me, mas eu sempre à míngua de tempo para eles, exceptuando um outro «namorico», de amar e largar.
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
Etiquetas: Egoísta, Miguel Carvalho, Revistas
sábado, abril 3
2 génios na Time Out. e ainda não li 1/3 da revista
veio num comboio e foi noutro! soube a pouco. a minha amiga Cristina veio de Lisboa e trouxe-me a TIME OUT Porto. Pois é :) ainda não a li de fio a pavio mas já a recomendo vivamente.
neste primeiro número Manuel António Pina conta-nos como escreve. sendo que fundamental é que este SENHOR escreva. e a escrever sobre como escreve não deixa de ser delicioso, mesmo que o depoimento seja escrito às 2 da manhã. directamente no computador. não foi com a Montblanc que de vez em quando os gatos lhe levam, mas é poesia.
depois, encontrei José Carlos Fernandes a escrever sobre Carla Bley. sim, esse génio da banda desenhada portuguesa. excelente surpresa. só me resta ler mais. ler sempre.
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: Revistas
sexta-feira, janeiro 29
10 anos, já?
« A Egoísta nasceu há 10 anos como uma revista temática que se tornou um objecto de culto, sendo considerada um caso de sucesso no mercado editorial português. Um dos segredos, explicou à Lusa a editora da publicação, é não ser uma revista mas sim um produto de comunicação e de marketing do Grupo Estoril-Sol, que apostou na promoção da cultura e das artes de forma inovadora. "Se fosse uma revista com intuito comercial, se calhar não teria sobrevivido", disse Patrícia Reis.
A Egoísta tem vários prémios nacionais e internacionais e apostou num discurso pioneiro e revolucionário, segundo a sua responsável. "Há dez anos não se fazia nada temático. Não havia espaço para a curta ficção, por exemplo, o que fez com que a Egoísta publicasse em primeira-mão muitos autores. Promovemos a ficção, a fotografia e as artes plásticas, a cultura nas várias vertentes."
O primeiro número saiu em Janeiro de 2000 e no ano seguinte a revista passou de mensal para trimestral. A Egoísta tem hoje uma tiragem de dez mil exemplares e mais de 200 assinantes. Inicialmente era distribuída selectivamente. Após muitos pedidos, entrou no circuito de livraria.
Para comemorar o 10.º aniversário, a próxima edição (em quatro dimensões), que sairá em Março, será dedicado ao Oriente».
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
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quinta-feira, janeiro 21
domingo, janeiro 10
nostálgicos, nós?
é das minhas capas de eleição, esta, de vinil :) ...e até eu e os meus botões, não resistimos a escolher a década da saudade..., a nossa, ao ler os textos de Ana Catarina Pereira.
e gostei muitíssimo de O CHEIRO DO TEMPO.
uma viagem nas asas da memória olfactiva de Pedro Rolo Duarte.
e a sua nostalgia - se é que a sente - é de que tempo?
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
sábado, janeiro 2
meio cheio :)
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
sábado, dezembro 19
este fim-de-semana...
é especial! muito especial! os desenhos são de António Jorge Gonçalves. tanto. tudo. íssimo. a edição, como sempre, de Pedro Rolo Duarte. a não perder...digo eu ;)
Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
sexta-feira, novembro 27
SAI + O que resta de Deus
chama-se SAI. é uma revista de bolso. no canto inferior direito da capa diz: Portugal cultura e tendências urbanas. gostei. gostei bastante. só não gostei, mesmo nada, de perder, hoje, às 18.3oh, a oportunidade de ouvir José Tolentino Mendonça + Armando Silva Carvalho. foi a primeira conferência sobre O QUE RESTA DE DEUS. há mais. o programa fica aqui.
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
domingo, novembro 22
Conservadores
Há dois tipos de conservadores no mundo: os que sempre foram, e vivem felizes na sua condição, tranquilos nos blazers espinhados, nos padrões Burberry e nas camisas de xadrez; e os que demoram anos a reconhecer o seu próprio conservadorismo e fazem-no sempre a contragosto, resistindo às evidências.
Pertenço, evidentemente, a estes últimos – razão pela qual persisto na ideia de conviver harmoniosamente com a modernidade, embora só me sinta feliz nos lugares e cenários que já conheço. Uma agenda Filofax. Um disco que já ouvi. Um autor que não me surpreende. Uma bebida que conheço há anos. O eterno Cozido à Portuguesa do Painel de Alcântara. O croquete do Gambrinus. Vergílio Ferreira. Sting. João Gilberto. O pastel de massa tenra do Frutalmeidas.
Gosto do que é novo – mas o confronto cansa-me Gosto de conhecer novas cidades – mas logo que posso volto a Londres e a Barcelona. Defendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo – mas se me falam em adopção, vacilo.
Propositadamente misturo o que não se mistura – para que se perceba que há, no conservador não assumido, algo que está aquém e além da ideologia ou sequer da cultura familiar. Como se tivesse uma marca genética que não se consegue vencer por decreto. [...] continua aqui.
Pedro Rolo Duarte in Revista Nós, nº29, jornal "i"
Escrito/editado por Marta 5 Terráqueos
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quarta-feira, outubro 14
Festivalar por aí - Amadora BD
É um festival! Uma alegria de lés a lés. De Norte a Sul, durante todo o ano, Portugal soma festivais. Ele é o festival do chocolate, da melancia, do chícharo, do esóterico e do caracol. Da sardinha, da castanha, do jazz, da banda desenhada, do teatro, do erótico e da dança. Da francesinha, das papas de sarrabulho, do fado, da canção redentorista, de robótica, do queijo, pão e vinho, da ópera, do islamismo, de gigantes, de tunas, dos descobrimentos e dos jardins. Da cerveja e das marcas patrocinadoras, que sem apoios não se faz nada. Ou faz-se pouco e sem visibilidade nenhuma.
Um festival é quando um Homem quer! É assim há muitos anos. E não me refiro aos 45 que já leva o famigerado Festival da Canção. Esse festival que silenciou famílias, em tempos idos, à volta da televisão. Para ouvir a Europa cantar. Agora, em cada vez mais idiomas. E com cada vez menos união. Familiar. Porque a oferta lúdica é maior. Creio.
De qualquer forma, em causa estão os festivais que tiram as pessoas de casa. E em Portugal são incontáveis. E de todos os géneros.
Pelo mundo fora, os festivais celebram-se evidenciando um aspecto único de uma comunidade. Na sua origem, estão práticas antigas. Refiro-me, por exemplo, aos que Roma celebrou em honra de deuses e vitórias; os que brindam a lua, a abundância e a união, na Ásia; ou os que celebram a chegada da Primavera. É o Festival das Cores. Ou Holi. Acontece na Índia, Guyana e Nepal. Já o judaísmo, tem um Festival das Luzes, ou Chanucá. Começa depois do pôr-do-sol do 24º dia do mês judaico de Kislev. Só para exemplificar que os festivais, não são de agora. Nem são todos filhos dos festivais da canção!
Nem pouco mais ou menos.
Falo dos festivais pautados pelos solstícios, ditados pelo calendário litúrgico de cada religião. Os festivais de todos os calendários, onde o sagrado e o profano justificam, no seu cruzamento, a festa que há por detrás de cada festival.
A palavra festa nasceu primeiro. Dizem os estudiosos. Latina, na sua origem, começou a usar-se como substantivo, depois como verbo. E da festa deriva o festival, com significados bastante próximos. Porque onde há festival, há festa, alegria, salsifré, celebração, elogio. E Portugal tem espírito festivaleiro. Novos e velhos não resistem a sair à rua para comemorar!
Sair à rua – festivalar por aí - seja para dançar, ir ao teatro, ouvir música ou simplesmente admirar jardins. Seja porque a cerveja abunda e refresca; seja porque vem aí a banda do coração. O importante é ter um motivo para festejar. E motivos não faltam. A imaginação é prodigiosa. E até o silêncio, a palavra e o riso, são mote de festival.
Os festivais, são como os cogumelos! Imensos.Todos os anos nascem mais. E há os de sempre. Como os amigos. Tão familiares que todos sabemos a sua sigla ou o seu petit-nom de cor. [...]
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
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segunda-feira, setembro 28
da inveja
Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
segunda-feira, setembro 21
A crise dos falhanços espectaculares
Houve um tempo em que, nos amores e nas paixões, se falhava de forma espectacular. Com baba e ranho. Dava-se tudo. Saíamos rasgados de pele e coração. Valia sempre a pena, mesmo quando perdíamos o chão.
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: jornalistas, Revistas
domingo, setembro 20
fidelidades [ou nem por isso]
«E da minha fidelidade não se deveria duvidar; pois, tendo-a sempre observado, não devo aprender a rompê-la agora; e quem foi fiel e bom por quarenta e três anos, como eu, não deve poder mudar de natureza: da minha fidelidade e da minha bondade é testemunha a minha pobreza»
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
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ter a EGOÍSTA ajuda a AMI
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: jornalistas, opinião, Revistas
sexta-feira, setembro 11
Debates para esquecer o eleitorado
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
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sexta-feira, setembro 4
Camilo réu no Porto - Histórias na minha cidade

Escrito/editado por Marta 5 Terráqueos
Etiquetas: Camilo Castelo Branco, Porto, Revistas
sexta-feira, agosto 28
Saia um filme, sff
Escrito/editado por Marta 5 Terráqueos
Etiquetas: jornalistas, Miguel Carvalho, Reportagem, Revistas
terça-feira, agosto 25
De novo o sol, das novas tecnologias
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: jornais, jornalistas, Revistas, TIC