Local: Auditório do T.U.M., Rua do Farto, Braga (junto às Frigideiras da Sé).
Bilhete: 3,50€ (estudantes/sócios TUM/AAUM) 4,50€ (adultos)Reservas: 96 55 30 263
Teatro Universitário do Minho
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Etiquetas: eventos, João Negreiros, Poesia
Sob a ponte Mirabeau corre o Sena
E nosso amor
É preciso trazê-lo à cena
Vinha sempre a alegria antes da pena
Venha a noite, soe a hora
Os dias se vão, não vou embora
De mãos dadas fiquemos face a face
Enquanto que sob a ponte dos nossos braços passa
dos eternos olhares a onda tão lassa
Venha a noite, soe a hora
Os dias se vão, não vou embora
O amor se vai como água corrente
O amor se vai
Como a vida é lenta
Como a esperança é violenta
Venha a noite, soe a hora
Os dias se vão, não vou embora
Passam os dias e as semanas
Nem o tempo passado
Nem o amor acena
Sob a Ponte Mirabeau corre o Sena.
Venha a noite, soe a hora
Os dias se vão, não vou embora
Guillaume APOLLINAIRE, Alcools (1913) - Tradução de Virna Teixeira
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Etiquetas: blogs que leio, Guillaume Apolinaire, poemas
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Etiquetas: Amália Rodrigues, Lua
Escrito/editado por Marta 4 Terráqueos
Etiquetas: amigos, jantares, O Silêncio de Deus, Patricia Reis
Basicamente, estou desfeita! Soube agora! Dia 31 de Julho Chick Corea - um dos meus músicos preferidos - está no Porto e eu não estou cá! Ainda por cima de borla! São os concertos de Verão do Palácio de Cristal a darem cartas. E eu fora de jogo, logo no início :( é mesmo um 31! O que vale, é que há mais cartaz. Programação. Até 22 de Agosto. Para quem ficar por cá. Afinal, em Agosto, o Porto ganha uma nova dimensão... é bom andar de carro na cidade!
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Etiquetas: Chick Corea, concertos, musicas que ouço
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Etiquetas: amigos, aniversários, Júlio Resende
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Etiquetas: João Negreiros, Poemas que sinto
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Etiquetas: Escritores, João Negreiros
Em Almendra não há dois pesos, nem duas medidas. É igual para todos! à chegada não há telefonema para a mãe, prós irmãos, para os amigos! Não há telemóveis que funcionem, nem Internet que se active! Por isso, quem quiser experimentar desligar os fios, nas férias, rume para terras da Foz do Côa. Para esta aldeia, onde ainda se vai às amoras. Para fazer compota. Um dia destes, não tarda, venho aqui fazer o elogio do doce de amora [da Helena!]
imagem: há vida em marta
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Etiquetas: Almendra, doce de amora
Não sei se vos acontece! A mim, dá-me todos os Sábados. Assim uma espécie de febre de NÓS! Tomo o pequeno almoço, a correr. Para depois tomar o café - curto - com tempo. Com tempo e com demora. Muita demora. Porque a revista, faz a vez do açúcar! Primeiro um desfolhar ávido e ágil. O aroma a papel impresso narinas adentro. Depois, caractere a caractere, o texto até se fazer entendimento e delícia. Sem calorias. Um a um. E as imagens a reforçarem o que ficou dito, ou a convidar à leitura saltitante. Ou seja, condicionada pela imagem. O que também me acontece com os títulos! É assim o Sábado para nós, os viciados na revista do i. Nós, Consumistas, é o tema desta semana. A número 11, da minha colecção de 50. Porque comigo, já o disse aqui, foi amor ao primeiro número. Ou ao primeiro caractere. Tanto faz!
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«Imaginava eu que havia tratados da vida das pessoas, como há tratados da vida das plantas, com tudo tão bem explicado, assim parecidos com o tratamento que há para os animais domésticos, não é?
Como os cavalos tão bem feitos que há!
Imaginava eu que havia um livro para as pessoas, como há hóstias para cuidar da febre. Um livro com tanta certeza como uma hóstia.
Um livro pequenino, com duas páginas, como uma hóstia. Um livro que dissesse tudo, claro e depressa, como um cartaz com a morada e o dia.
Almada Negreiros in Obras Completas, vol. I Poesia, Biblioteca de Autores Portugueses, pag. 153
imagem: desenho de Almada Negreiros
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Etiquetas: livros da minha vida; Almada Negreiros
Foi uma noite absolutamente fabulástica. De família, amigos, leitores. De beijos abraços, de palavras sábias e emotivas, de autógrafos. Muitos. Cem livros vendidos. Num ápice! Muita comoção. Muitos sentires. Sentidos. Foi lindo! Digo eu, daqui, do meu coração. Em bicos de pés, para me verem sorrir. Tão lindo, tão nosso, de todos. A desaguarmos numa francesinha. Ou não fosse uma noite feliz, no Porto. Onde se abrigam afectos. Afectos para sempre.
Escrito/editado por Marta 11 Terráqueos
Etiquetas: Aqui na Terra, jornalistas, Miguel Carvalho
Esqueçam a capa. Vamos directos ao miolo. É lá que vivem as histórias, que um dia foram reportagens, na sua maioria, da revista Visão e duas do semanário Independente. [Já extinto, como sabemos.] Há uma história inédita. Mas inéditas, vendo bem, são todas porque, de certa forma, são textos reescritos, limados contra o tempo e com espaço. O espaço que só um livro pode dar, porque um livro é um caudal de margens amovíveis. Ao contrário de uma reportagem. E, de certa forma são, também, todas inéditas, porque nunca antes coabitaram entre as capas de um livro. O livro chama-se Aqui na Terra e o autor é jornalista.
Miguel Carvalho é jornalista, mas podia ser antropólogo. Tem alma de. De João Pina Cabral. Por exemplo. O método das entrevistas para, em antropologia, fazer histórias de vida afina, aqui e ali, com o do jornalismo. Há diferenças, claro. E nem o Miguel Carvalho é antropólogo nem o Aqui na Terra é um diário de campo. É muito mais. No entanto, ao lê-lo não consegui deixar de traçar um paralelo. Nem deixar de pensar que estas histórias também tem «aromas de urze e de lama». Adiante.
As histórias de Miguel Carvalho não são sobre uma comunidade específica ou em extinção, ou, ou, ou... Não. O seu “trabalho de campo” foi realizado numa “comunidade” maior. Um país: Portugal. Com muitas histórias dentro. Muitos rumos. Onde o passado recente é memória colectiva. Onde a actualidade está tecendo História. Onde as pessoas são actores, sem hipótese de serem secundários. O papel principal cabe a cada entrevistado.
«O pecador Os últimos dias do padre Max, assassinado em 1976.O altar Em busca dos milagres que Fátima nunca viu. O cónego O sacerdote que não chegou a ser estátua. A seita O hipermercado da fé da Igreja Universal. A purificação Segredos que a vida encerra nos cemitérios. A celebração A aldeia refractária, orgulhosa da sua identidade. O pastor A vida de Hermínio Carvalhinho, antes e depois da fama. A cruz Viagem às profundezas da terra-mártir: Castelo de Paiva. O ritual A estrada da vida à boleia de um motorista de carreira. A agonia O definhamento das aldeias sem crianças. O santuário Homens que erguem o templo das massas. O martírio A ressaca de gerações numa vila do interior. A aparição O homem que ressuscitou ao passar a fronteira. A devoção À procura de Torga, no centro da terra. A via-sacra O fadário de João Correia, vida debaixo da ponte. A romaria O repórter desencontrado em Vilar de Mouros. A religião A aventura no País dos cançonetistas que entram no ouvido. O imaculado O Zeca Diabo português, de língua afiada e bofetada ligeira.»
Aqui na Terra fala-nos de pessoas. Homens. Terráquios. Dá-nos a conhecer episódios do país da última década em múltiplas frentes. O Portugal multitemático como a vida. A vida que supera sempre a ficção. A vida de um país em [foto] grafias tipo passe. Individuais, nítidas, a conferirem identidade a cada reportagem. São testemunhos ímpares. Documentos únicos. Histórias singulares que fazem o Portugal colectivo. Perfulgente. Baço. Comovido. Esquecido. Saudoso. Penitente. Trabalhador. Devoto. Amador. Aleijão. Sofrido. Bizarro. Contente. Sei lá. Muito Portugal.
Esqueçam a capa. Ou não. Não esqueçam. Porque de facto, após a leitura, dá-se a epifania: este Portugal por dentro, escrito por Miguel Carvalho é divino.
Divino e humano. Demasiado humano.
Escrito/editado por Marta 14 Terráqueos
Etiquetas: Aqui na Terra, jornalistas, Livros que li, Miguel Carvalho
Escrito/editado por Marta 33 Terráqueos
Etiquetas: Desafios blogosféricos
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Etiquetas: Anúncios, Publicidade
Escrito/editado por Marta 10 Terráqueos
Etiquetas: coisas que combinam comigo
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
Eu já tinha tudo apostos. Até as cadeiras de substituição! Até o meu No Silêncio de Deus já tinha saído do caos do escritório!
As toranjas, a amadurecerem na sala virada a sul. Para a maionese. Enfim!
A bela da abrótea não tinha de ir parar à minha cozinha, no próximo Sábado! [obrigada por me enviarem os números de telefone das peixeiras. mas fui à lota, a Matosinhos] Já tinha pensado na sobremesa: bolo de ameixa vermelha com gelado de baunilha [é que parece que toda a gente gostou, no passado Sábado] E, a entrada, também podia ser repetida: tarte de alho francês com presunto! Bem. Tudo isto para vos dizer que o jantar-tertúlia-abrótea-com-maionese-de-toranja foi adiado para 25 de Julho! Vamos acertar agendas, por favor! Não voltaremos a deixar a abrótea na lota :) tadinha!
Nota: entretanto, por estes dias tenho andado a ler as cartas da Patrícia Reis. Aqui. E ando preocupada. Comigo! Com esta minha queda para adorar cartas e e-mails que não são para mim! Deve ser porque eu, de facto, adoro receber cartas e e-mails a fazer de cartas. Deve ser porque desde que me conheço, adoro receber cartas. Deve ser porque a Patrícia Reis escreve cartas lindamente. Como a Sara escreve e-mails à Madalena... Deve ser.
Escrito/editado por Marta 7 Terráqueos
Etiquetas: abrótea, amigos, jantares, No Silêncio de Deus
K, Tiago, Zaclis, Miguel, RPS, Su, Claudia, Graça, Paulina, Joel, Cereijinha, Maggie, Eduardo, Paulinha, Celina, MRF, Carla, Nina, Ruvasa, Dalaila, Belinha, Pas[ç]sos, João, Sonia e Júri.
Eu não ganhei o fim-de-semana em Monsanto! Mas ganhei o vosso voto. A vossa leitura. E só não vou dizer que isso foi o mais importante porque soa banal! Fizeram-me feliz. Só isso. Porque eu adorei escrever Chacim e adorei que tivessem gostado de ler. A todos, votantes, leitores, amigos, familiares, blogamigos, obrigada. Muito.
Obrigada, ainda, à Susana, organizadora da iniciativa. Espreitem, porque hoje termina o prazo para uma nova blogagem colectiva. E, desta vez, há prémios para os posts e para os comentários!
Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
Etiquetas: Aldeias de Portugal, obrigada
Festa da Poesia Lusófana. Chama-se, assim, o encontro de resmas de poetas. Poetas por todo o lado. Em língua portuguesa. Na Casa de Camilo. Em Vila Nova de Famalicão.
As inscrições são até hoje! Na sexta,à noite, há um recital de poesia. Eu gostava de ir. A ver vamos.
Nota:[é que eu tenho aqui dois mails sobre No Silêncio de Deus, da Patrícia Reis,capazes de mudar planos...falaremos mais logo, depois de alguns telefonemas. Basicamente é o destino de uma abrótea de 2 kg que está em causa!]
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Etiquetas: eventos, Festa da Poesia Lusófona
Colapsopira é o nome do seu último trabalho! Eu não a conhecia! [sim. sou uma ignorante. imensas vezes. e, agora, uma ignorante sem tempo. outro assunto... que me está aqui a moer...]
Chama-se Helena Caspurro e...gostei bastante! Ouçam! [se não ouviram, ainda] E digam lá de vossa justiça! Eu por mim, fico com o Rio de Nuvens [a ver onde vou parar].
Aqui.
Escrito/editado por Marta 10 Terráqueos
Etiquetas: Helena Caspurro, Músicas
Uma blogamiga - a querida Nina - tem dois bilhetes a mais que gostaria de vender. E perguntou-me se eu conhecia alguém interessado. Ora como aqui espreitam amigos, familiares e blogamigos nada melhor do que perguntar aqui, se alguém está interessado em adquirir as entradas para o Festival Super Bock Super Rock 2009. No Porto, já no próximo dia 11.
Depeche Mode e Nouvelle Vague são - digo eu - o melhor da festa que tem como cenário o Estádio do Bessa. Quem estiver interessado é favor dizer e eu dou o contacto da Nina. Boa?
Escrito/editado por Marta 3 Terráqueos
Escrito/editado por Marta 4 Terráqueos
Etiquetas: amigos, festas populares, S. Pedro
Escrito/editado por Marta 9 Terráqueos
Etiquetas: livro do desassossego, livros da minha vida
Escrito/editado por Marta 8 Terráqueos
Etiquetas: Caetano Veloso, musicas que ouço
Se a Terra tivesse um condomínio, juro que mudava para Marte! Vai daí que o administrador do do meu prédio mandava o CV e chamavam-no! Arre! Que pesadelo! Eu que sonho com o dia em que vou virar excêntrica e a primeira coisa que faço é deixar de ser condómina! É que não há pior coisa para ser ser!!
Agora a sério. Aliás, mais a sério: espreitem aqui!
Nos dias 4 e 5 de Julho a questão - como organizar a vizinhança global? - será debatida.
Escrito/editado por Marta 6 Terráqueos
Etiquetas: eventos
[Como sempre, contigo, brindo com este! Estou muito FELIZ - sim, feliz - com a notícia. Com mais uma partilha. Com o novo caminho que se abre na tua vida. Na vossa vida.
ps. adoro.vos. eu sei que sabem!]
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: amigos, telegramas em vez de cartas
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: actores, Corrente de ar, Miguel Guilherme
Escrito/editado por Marta 12 Terráqueos
Etiquetas: Escritores, livros da minha vida, Yasmina Khadra
Não posso adiar para outro século a minha vida/Nem o meu amor/Nem o meu grito de libertação/Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
Há aqueles que não podem imaginar um mundo sem pássaros; há aqueles que não podem imaginar um mundo sem água; ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros.Perdoa-me, devolve-me a paz que tinha quando estava no teu regaço, no seio da minha mãe. Deixa-me. Encontra-me. Não posso continuar assim. Ouve-me hoje. Ajuda-me amanhã. Não sei se acredito. Não te minto. Mas hoje ouve o meu coração e junta-o ao teu. Patrícia Reis
e aqui moramos nós/sem história/sem família/sem passado/nesta paz que não existe/neste amor que nunca foi/mas que é para sempre. João Negreiros
Porque não sei como dizer-te sem milagres/que dentro de mim é o sol, o fruto,a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,o amor,que te procuram. Herberto Helder
Tengo las manos de ayer, me faltan las de mañana. Eduardo Chillida
Uma gaiola foi procurar um pássaro. Franz Kafka
Quanto mais se é feliz menos se presta atenção à felicidade. Alberto Moravia
Outside of a dog a book is men's best friend, inside of a dog it's too dark to read. Grocho Marx
Nous écrivons pour goûter la vie à deux reprises, dans le moment et en rétrospective. Anais Nin
A filosofia não é um meio de descobrir a verdade. Mas é, como a arte, um processo de a «criar» . Vergilio Ferreira