terça-feira, dezembro 29

telegramas em vez de cartas

está aí, em cima da mesa. como se fosse uma carta. lê. joga. como queiras.
é inteiramente teu.
[desta vez, a felicidade, para chegar, atravessou o oceano. tanto.tudo. íssimo]

domingo, setembro 13

como são?

[como são os teus dias, a tua respiração no silêncio?]

imagem: Joep Roosen

sexta-feira, agosto 28

Cá entre nós, que ninguém nos ouve


Vão ver. Um dia destes, vão ver. E não vão acreditar! Não saberei, apenas, indentificar-lhes a função. Saberei usá-los. Com destreza. Todos os dias! Vá. Tá bem. Todos os dias é um exagero. Mas três vezes por semana. E um dia, saberei conduzir e pôr batom sem ser o do cieiro. Ao mesmo tempo. Conduzir e pôr batom vermelho. Tudo ao mesmo tempo. Assim, enquanto a fila não anda. Vá. Tá bem. Vermelho não. Mas um batom de cor. Assim, num ápice. Como se a minha boca fosse desenhada a batom desde que nasci e eu apenas a retocasse.
Um dia destes. Vão ver. Vão ver e não vão acreditar! Eu de pincéis em riste. A enfrentar o dia. Como se já tivesse nascido a maquilhar-me.
Vão ver se um dia destes eu não aprendo! Ai aprendo, aprendo...que nunca é tarde...

quarta-feira, julho 1

Brindo!

[Como sempre, contigo, brindo com este! Estou muito FELIZ - sim, feliz - com a notícia. Com mais uma partilha. Com o novo caminho que se abre na tua vida. Na vossa vida.
ps. adoro.vos. eu sei que sabem!]

domingo, março 22

Telegrama


... foi roubado...disse a mulher do coração azul... esverdeado...

quarta-feira, março 4

Telegrama




E depois dizem que não há coincidências! Então, meus queridos, expliquem-me o que é isto, por favor.
Um de cada vez. Que eu estou longe. Estou lenta...

quarta-feira, fevereiro 25

Telegrama

Podes chegar onde quiseres. E eu quero muito contigo. Tu és rara. No meu coração e no de todas as estrelas que queiras tocar. E o jantar estava óptimo, com ou sem p. O acordo, agora, é o que fizeste contigo e mais nada.

sábado, fevereiro 21

Telegrama

Por mim, poderás viver sempre num gato. Desde que os pássaros possam regressar para onde, às vezes, nos foge o coração.

Quadro: Paul Klee - Cat and bird