segunda-feira, julho 6
S. Pedro da Afurada
Éramos nove à mesa. Na rua. No passeio. As sardinhas e os pimentos a assar, à porta das casas. E nós na Casa Ana. Da Dona Ana Mar. Assim mesmo. Sem mãos a medir para aviar rojões, papas de sarrabulho e iscas de bacalhau. Do outro lado da rua, vieram as sardinhas e a boroa de Avintes. [A Zaclis não tira só fotografias. Também tira gestos, assim, amáveis.] Depois, foi o café e o bagaço na Casa dos Dragões da Afurada. O carrossel e os carrinhos de choque. E os matrecos. Ah, os matrecos! Que bem souberam aquelas partidas ao perdes, sais fora! E as farturas com açúcar e canela e os manjericos na palma da mão. E as cantilenas do bazar. Hipnotizantes. E o fogo de artifício na boca do rio. E o baile noite adentro. Com Carlos Paião e José Cid e outras que não sabíamos de cor e salteado. Mas dançamos. Dançamos muito, como há muito não dançávamos. Juntos. A fazer fitas. A dar mais nós, nos nossos laços. Para a vida.
Uma noite para a vida inteira.
imagens: há vida em marta
Escrito/editado por Marta 4 Terráqueos
Etiquetas: amigos, festas populares, S. Pedro
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