sexta-feira, agosto 21
E peço ao vento
E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas maravilhosas da noite.
Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.
Herberto Helder Excerto do poema Amor em visita
imagem: há vida em marta
Etiquetas: Castelo de Beja, Escritores, Herberto Helder, Poemas que sinto
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8 Comments:
A noite transforma tudo!
O belo ressalta mais a estas horas!
Beja?
Um beijo para ti.
João Menéres.
...maleta
viva
del
alma
hecha
torre
de
tus
palabras
marta
llevando
dentro
el
corazon
del
amor...
desde mis--- horas rotas---
te sigo marta ,comparto tu
bello blog . con un fuerte
abrazo.
afectuosamente marta:
jose
ramon...
Será da noite?
Serão as cores?
Há qualquer coisa ali que nos obriga a sonhar com cavalos e cavaleiros, tilintar de espadas, lenços brancos, veludos e bandeiras desfraldadas ao vento.
O que será?
Um óptimo fim de semana para ti...
Rolando
Posso deixar um convite?
http://www.escritartes.com/forum/
Uma boa semana!
Um bocado grunho, o poema do senhor Helder.
Urze, giesta, resina? Isto é um poema ou um elenco botânica serrana?
"Ó meu amor, em cada espasmo morrerei contigo" é do pior que me lembro ter visto em poesia. Nem a uma adolescente da novela "Morangos com açúcar", a viver o seu primeiro amor, se toleraria um verso tão grotescamente prosaico e banal, o lugar comum mais comum da poesia.
Pro. Funes - com o devido respeito - e se fosse grunhir para outro blog? E tome um chá de urze, antes de falar mal dos poemas do meu Herberto Helder!!!!!!
Boa, querida Marta.
É assim mesmo!
Um beijo.
João Menéres.
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