quinta-feira, outubro 8
Coração independente
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda minha a saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
Amália Rodrigues/Alfredo Duarte
imagem: coração independente, Joana Vasconcelos
Etiquetas: Amália Rodrigues, esculturas, Joana Vasconcelos, poemas
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13 Comments:
MARTA
Excelente a tua homenagem à SENHORA DO FADO!
Beijo.
O fado já era bonito, com a peça de Joana Vasconcelos faz um conjunto perfeito. Excelente. Parabéns.
Marta, há um "selito" no Marcas à espera de ser recolhido:):)
Excelente esta sua homenagem a quem cantou o fado com alma e autenticidade.
Tudo de bom.
MARTA
Amo este fado.... quão magnifico é o património que Amália nos deixou.
Joana, o teu coração de Viana ficou lindo.
beijos doces
lindo poema.
voz de filigrana vermelha...
linda foto.
pabéns pelo bom gosto, Marta.
csd
Que belo coração, Marta.
ENORME,ABERTO,INDEPENDENTE.
É o teu?
Leigo
coração independente... e apesar disso, como se fosse possível não acompanhá-lo mais.
excelente homenagem! gostei!!!
Martita,
Tens um Abraço no meu blog.
Beijinho bom fim-de-semana.
e esse sim éum caroção que bate e bate forte
Que lindo.
Bom seria se os corações fossem comandáveis...
O meu, além de ser dono do próprio nariz, fica muito perto do pulmão sinto a dor da saudade a cada respiração.
:)
Passei só para deixar uma palavrinha já que não recomecei ainda com os postes.
Belíssimo poema este, Marta.
Não tenho estado em férias.
Existem problemas graves de saúde lá por casa, que não me deixam tempo nem cabeça para escrever.
Beijinho
Esta noite "AMÁLIA HOJE" no Coliseu do Porto
Gostava de ir...
http://www.coliseudoporto.pt/net/desenvEvento.aspx?c=481&a=1793
MB
É magnífica a obra e a originalidade da Joana, a condizer com Amália.
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