Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
12 Comments:
LINDO!
p:
nao gosto muito. ela está/parece arrogante.
sophia não era, nunca foi arrogante, porque tinha a altivez dos grandes. e das grandes senhoras.
é totalmente diferente.
a exaltação de todas as palavras com a Sophia, que merece todas as homenagens.
Estou com sem-se-ver. Sophia é, seguramente, uma das grandes senhoras da língua portuguesa. Mas este poema saiu-lhe mal. Acontece aos melhores. A ideia de trincar rosas é disparatada. Só uma vez é que provei pétalas de rosa, mas eram cristalizadas e serviam só para decorar o gelado. Espero que, ao menos, a senhora só tenha trincado as pétalas e não, também, os espinhos.
Caramba! O meu comentário anterior tem três vezes a palavra «só» numa só frase. É muita solidão para um comentário SÓ.
Das poucas Autoras que podem usar rimas sem destruir a poesia...
eu referia-me ao busto, nao ao poema...
Ora bolas, sem-se-ver. Mas continuo de acordo com o seu esclarecimento.
Prof. Funes, sobra-lhe tempo?
- anda com tempo para se entregar a gelados com pétalas de rosa?
hummmmmmmmmmmmmmmm!
...e se fosse tratar daquele assunto?
tá ver? aquele?
- esse mesmo!!!
SSV, não me parece arrogante... parece-me assim mais...sei lá...imensa :) uma "altivez" de farol, que é altivo porque tem de ser...
concordamos, Claudia...
pois merece, Luís!
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