[...onde o coração se esconde...]
quinta-feira, abril 28
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Não posso adiar para outro século a minha vida/Nem o meu amor/Nem o meu grito de libertação/Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
Há aqueles que não podem imaginar um mundo sem pássaros; há aqueles que não podem imaginar um mundo sem água; ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros.Perdoa-me, devolve-me a paz que tinha quando estava no teu regaço, no seio da minha mãe. Deixa-me. Encontra-me. Não posso continuar assim. Ouve-me hoje. Ajuda-me amanhã. Não sei se acredito. Não te minto. Mas hoje ouve o meu coração e junta-o ao teu. Patrícia Reis
e aqui moramos nós/sem história/sem família/sem passado/nesta paz que não existe/neste amor que nunca foi/mas que é para sempre. João Negreiros
Porque não sei como dizer-te sem milagres/que dentro de mim é o sol, o fruto,a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,o amor,que te procuram. Herberto Helder
Tengo las manos de ayer, me faltan las de mañana. Eduardo Chillida
Uma gaiola foi procurar um pássaro. Franz Kafka
Quanto mais se é feliz menos se presta atenção à felicidade. Alberto Moravia
Outside of a dog a book is men's best friend, inside of a dog it's too dark to read. Grocho Marx
Nous écrivons pour goûter la vie à deux reprises, dans le moment et en rétrospective. Anais Nin
A filosofia não é um meio de descobrir a verdade. Mas é, como a arte, um processo de a «criar» . Vergilio Ferreira
5 Comments:
Não tem nada a ver com o tema do post, mas hoje aconteceu um milagre de que não posso deixar de lhe dar conta. Encontrei este texto de Miguel Torga:
«25 de Abril de 1981 – Um dia de cava e de retórica, de manhã a semear batatas no quintal, de tarde a ouvir os discursos que no parlamento celebravam a data de hoje. Agora, no sossego da noite, estou a pensar se não haverá um grande equívoco em determinadas certezas. Se, na verdade, a democracia em que vivemos nos não terá sido dada sem querer pelos próprios que agora se gabam da munificência. Necessitados de credibilidade na hora subversiva, encostaram-se à palavra miraculosa. E a palavra, arbitrariamente utilizada, acabou por os obrigar à observância da sua estrita significação.»
Não é que seja um grande texto literário, mas está bem escrito, é inteligente, faz sentido e não é nhurro, como costumam ser os textos de Torga que eu conheço.
excelente homenagem ao poeta, à poesia, e claro, a Vila do Conde.
NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
posso acreditar!!!!!!
roubaram a palavra passe ao Prof. Funes e vieram aqui colocar este comentário!
[volto mais tarde. precisarei de tempo para me recompor]
plenamente de acordo, Luís.
bela homenagem de um poeta maior da nossa literatura, a um lugar que me diz muitíssimo.
É claro que o homem não conseguiu evitar a referência às batatas. Está-lhe na massa do sangue.
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