sexta-feira, junho 4
Escuro
Pergunto-me desde quando
deixou de haver futuro
nas janelas
Janeiro dói nos olhos
como areia
e tu e eu estamos para sempre
sentados às escuras
no Verão.
Rui Pires Cabral
Etiquetas: poemas, poetas, Rui Pires Cabral
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1 Comment:
Este poema, senti-o cá dentro.
Acho que vou roubar :) para pôr no meu blogue. Ou só para ter comigo.
Bjs
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