sexta-feira, abril 8

In case of loss, please return to... [ parte 1]


Escrevi o nome, o telefone e, no fim, just one coffee, seguido de um ponto de exclamação e um sorriso. Desses sorrisos fáceis de grafar. Foi assim, quando o deixei na agenda, breve a tinta preta, enquanto pensava nas coisas que perco. Já foi pior. Chaves e canetas mantêm-se no primeiro lugar há muitas épocas.

In case of loss, please return to: e lá escrevi o meu nome e o contacto. As a reward: $ e deixei o sorriso e o just one coffee com o ponto de exclamação. E nunca mais me lembrei que o tinha feito, até ao dia em que, chegada ao hotel, dei conta que a tinha perdido.

Há anos que é assim. Eu e as agendas de papel com um elástico em volta. Quase sempre um Moleskine Diary de capas pretas, onde enfio a minha vida, a vida feita de planos, de ideias, de frases - só essa - as experiências com as canetas que vou comprando e perdendo e experimentando na pouca gramagem das folhas pérola.

Tirando o dia em que me roubaram a carteira, no comboio, nunca tinha sentido tão profundamente a ausência da minha agenda. Já passaram vinte anos e ainda hoje recordo a angústia de me ver sem ela, acima de tudo. Sem essa espécie de certidão de passado recente que nos vamos passando diariamente. Onde atestamos, dia após dia, que andamos cá. O único lugar onde me dá a sensação de que o passado se pode resgatar a qualquer momento, num folhear de páginas.

No hotel, sem indicações precisas para o dia seguinte, tentava soluções. Era o imediato a preocupar-me. Mas depois, enquanto tentava adormecer, pensava em todas as coisas escritas aqui e ali, nesta e naquela página. Tudo o que não conseguiria recuperar, ao contrário da calendarização da formação, agendada até ao final do ano.

A última vez que tinha pegado na agenda foi para consultar o nome da rua do hotel. Foi no aeroporto. Pedi uma água lisa, sentei-me, aconcheguei a mala e peguei na agenda. O telefone tocou. Voltei a abrir a agenda. Disse, não, não. Outro dia, esse não posso. Pousei a agenda e o telefone.

Fiquei a observar as pessoas, os trajectos, os trejeitos, os trajes. Tudo à minha volta. O telefone voltou a tocar e eu sim, sim, cheguei bem, enquanto me levantava com o nome da rua na cabeça, até ao táxi. Italiana? Perguntou o taxista. Não. Portuguesa. E eu para ali a moer aquele “já vivido”. Em Barcelona tinha sido igual, em Londres, também. Em Dusseldorf, duas vezes. A entoação a converter a palavra na pergunta, curta e curiosa com que me recebiam mal entrava no táxi.

Foi no aeroporto. Não tinha dúvidas, agora. Deixei a minha agenda numa cafetaria de um não lugar onde passam centenas de pessoas, onde cruzam olhares de todas as latitudes. Em que mãos poderá estar o meu coração de capa preta, com catorze centímetros de altura e nove de largura? Mudo ou quase mudo, se fosse encontrado pelo mais generoso dos estrangeiros que não soubesse uma sílaba de português. Foi aí que me lembrei da tarde de Janeiro em que preenchi os campos In case of loss, please return to e o As a reward: $. e lembrei-me, ainda, que nessa mesma página escrevi:

as minhas palavras ficam demasiado longe dos teus lábios para que as possas sentir.

Escrevi em português, obviamente. Que é a minha língua. E como esta, tinha dezenas de frases, dias à frente, dias atrás, na agenda. Não me lembrava de mais nenhuma ideia. Só desta. Talvez por ser mais do que uma ideia. Inteiramente, só me ocorria aquela frase. E o que me fez sorrir foi a possibilidade de, por aqueles dias, alguém telefonar para me fazer chegar o Moleskine. Pensei: dou a morada e peço o imenso favor de a enviarem à cobrança. Antes, agradeço mil vezes.
Acho que adormeci a pensar nisso, em como há filmes geniais a imitarem a vida.


imagem: Regina Chan

a noite pede musica

porque sim

A filosofia do jazz


[...para quem, como eu, não vive sem jazz...]

Foi por volta dos anos 30 que a Europa se rendeu aos improvisos de Louis Armstrong e de Duke Ellington. Escritores próximos a Virginia Woolf assumiram o estilo intimista de Ella Fitzgerald e de Sarah Vaughan. À exceção de um ou outro, muitos foram os intelectuais, especialmente os poetas da Beat Generation, que se encantaram com a música sincopada de Charles Parker e Dizzy Gillespie. Em um de seus romances mais importante (A Náusea), Sartre tecia um rasgado elogio ao jazz e suas variáveis. Havia muita coisa em comum entre esta música afro-americana e a filosofia. Arrisco dizer que desde os antigos e certos elementos do jazz já faziam parte da investigação filosófica. Louis Armstrong e Duke Ellington, o primeiro de origem humilde e o outro de classe média, um de Chicago o outro de Washington, transformaram o jazz na arte do estilo e do improviso. Desses dois sugiram mais e mais estilos numa profusão de experimentações. Primeiro veio o Hot, depois o Sweet e o Bebop, o Cool, o Progressive, o Hard-bop e não parou mais. Estava combinado: o jazz deveria ser tradicional e inovador, uma música em transformação. Mas como se aprende a tocar jazz ?????. Apenas uma definição - sentido o que se tem para sentir. Isso nunca foi um problema para os afro-americanos, uma gente comprometida com a emoção. Pelo que dizem, o improviso surge meio que do nada e já chega pronto, assim como a revelação fotográfica de uma experiência passada. Era desse jeito, vivendo intensamente suas canções que Billie Holiday cantava: “Se você aprende uma canção e ela tem algo a ver com você, não há nada a desenvolver. Você simplesmente sente algo também. Para mim não tem nada a ver com trabalho, arranjo ou ensaio. Dê-me uma canção que eu possa sentir e ela não me dará trabalho algum. Existem algumas canções que eu sinto tanto, que nem consigo cantá-las, mas isso já é outra coisa. Cantar canções como “The Man I Love” ou “Porgy” não me dão mais trabalho do que sentar-me e devorar um pato à chinesa e eu adoro pato à chinesa. Já vivi canções como essas. Quando as canto, eu as vivo outra vez e adoro”. O que mais uma pessoa pode fazer em sua vida a não ser: ensaiar, tentar, errar, corrigir, interpretar, nascer e morrer? Que não se pense do jazz como uma música sem requintes. Longe disso. Sua constante renovação só foi possível graças a uma sofisticada interpretação da tradição musical afro-americana. Como se para viver intensamente o presente, fosse preciso estar quite com o passado. Por essa via pode-se interpretar o testemunho de Charles Parker: “Sentia que devia existir outra coisa. Às vezes podia ouvi-la, mas era incapaz de tocá-la. Pois bem, naquela noite improvisando sobre “Cheroke”, descobri que usando intervalos mais altos de um acorde com linha melódica e escorando-os com as seqüências adequadas, eu podia tocar aquilo que vinha ouvindo há muito tempo. Foi como se tivesse nascido de novo”. Num texto clássico sobre a tradição e o talento individual, o poeta e critico literário T.S. Eliot (1888-1965), jazzista de primeira hora, deu novas cores a esta mesma idéia: “Não é provável que o artista saberá o que será concebido, a menos que viva naquilo que não é apenas o presente, mas o momento presente do passado, a não ser que esteja consciente, não do que esta morto mas do que agora continua a viver”.

Texto desviado daqui

com um imenso obrigada à CS por me dar a conhecer este caminho...

FMI?

retirado do genial blog webcedário

quinta-feira, abril 7

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim


Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,

A tua beleza aumenta quando estamos sós

E tão fundo intimamente a tua voz

Segue o mais secreto bailar do meu sonho,

Que momentos há em que eu suponho

Seres um milagre criado só para mim.

 
 
Sophia de Mello Breyner Andresen

Parabéns, António!

[...que fazem James Rodríguez e Falcão no meu blog? pois bem: são os jogadores preferidos do meu querido António que faz hoje 8 anos e vai adorar vê-los aqui a desejarem-lhe: parabéns, António!
... e o sorriso  que ele vai fazer, estou certa, fará,mais uma vez, avançar o mundo...]

quarta-feira, abril 6

a noite vai pedir música



[... e one more cup of coffee...]

Sinais de Fogo: a invenção de um poeta

Sob tudo quanto Jorge de Sena escreveu sente-se o aguilhão da necessidade e do tempo. Talvez menos pelo pressentimento de que o tempo lhe estava contado do que por saber que duração alguma da vida bastaria para exprimir o tumulto, a violência interior que o avassalavam sem o submergir. Da circunstância, sem delongas para a contemplar ou se macerar nela, fez uma poética, e com essa poética uma das obras de maior poder de interpelação e fascínio que a segunda metade do século XX nos legou.


A primeira vista, o seu romance póstumo e inacabado, Sinais de Fogo, parece escapar a esta estética, ou antes, poética da urgência. A urgência aqui parece diferida e diferida para sempre. Mas só a história interna da escrita de Sinais de Fogo, se historicisticamente lida, pode sugerir essa excepção ao que foi sempre, nele, exigência de vida e regra de escrita. Das três ou quatro vagas de composição de que resultou o inacabado texto Sinais de Fogo nenhuma delas escapa ao ritmo imperioso, e não poucas vezes imperial, que Jorge de Sena impôs sempre à sua criação. Nem lentas agonias, nem torrenciais explosões seguidas de remorso ou arrependimento. Houve sempre em tudo quanto Jorge de Sena escreveu uma mistura muito sua de voluntarismo e de extremo domínio do que em outros tomaríamos como irrepresível inspiração. Todavia, neste seu primeiro e único romance, talvez pelas contingências da sua elaboração, há como que duas tonalidades ou dois ritmos que fazem desta epopeia iniciática de uma geração – mas sobretudo da recriação quase num tempo sem passado de um destino extraordinário de criador – um longo rio com duas águas de cor diferente. Impressão tanto mais estranha quanto o tempo da história contada em Sinais de Fogo é um tempo breve, na ordem da cronologia exterior e só tempo de intensidade incomum enquanto vivência do narrador e personagem. A essas duas cores corresponde a um nível mais profundo o descentramento de Sinais de Fogo entre o essencialmente anedótico, por mais interessante que seja, desde a descrição das amizades juvenis à peripécia rocambolesco-revolucionária em que o personagem principal se encontra envolvido, até a história passional de Jorge e de Mercedes, com ela entrelaçada mas vivendo de uma vida própria e configurando um romance no interior do romance.

Voluntariamente datado ou inscrito entre referências da história política portuguesa e peninsular (começos da Guerra Civil espanhola e reforço da componente fascista do regime de Salazar) paradoxalmente, Sinais de Fogo é uma ficção sem data. Se tem uma é a do olhar do narrador, não como jovem, confrontado com os mistérios, as repugnâncias, as contradições políticas ou ideológicas de uma época precisa, mas como autor em plena maturidade que evoca como se estivesse no presente da sua escrita (de 1964 a 1967) o momento da sua iniciação na vida e sobretudo naquela particular maneira de estar nela que o convertiria em Poeta. Jorge de Sena transporta-se – e transporta-nos – para o passado como se fosse um presente, tumultuoso, estranho, cruel e mágico, um presente fluindo em si mesmo, envolto na sua própria opacidade, com personagens que não têm ainda mais perspectiva do que a da romanesca aventura em que estão envolvidos. Todo esse lado de ressurreição de uma peripécia histórico-individual importa pelo talento com que Jorge de Sena, quase fotograficamente, sem nostalgia inútil, como se estivesse ainda vivendo a sua aventura, a restitui. Por momentos, o detalhe, a micro-história quase se fecha sobre si mesma, a perspectiva geral perde nitidez, mas o nosso interesse fixa-se na multidão das personagens da saga do autor em vias de inventar a sua vida, personagens com algo de imprevisível ou de fantástico como é natural na adolescência ou fora dela no mundo pícaro em que o nosso herói evolui.

Mas não é como “quadro”, pintura de uma época, mesmo de uma tomada de consciência histórica e ideológica de um período conturbado da vida portuguesa que Sinais de Fogo merece o título de “grande livro” mais ainda do que de “grande romance”. Jorge de Sena, já notável poeta nos anos 40, não teria podido então descrever com a acuidade rara com que o faz em Sinais de Fogo o labirinto amoroso, espaço de fúria, de êxtase, mas sobretudo de busca do que não se encontra ou encontrado sossobra [sic! Deve ler-se soçobra] no dilaceramento, antes de se ter convertido no homem de experiencia longamente amadurecida pelos anos e pela imersão no imaginário romanesco do Ocidente que lhe foi familiar como a ninguém mais da sua geração. Todavia esse peso de memória e conhecimento antes o teria talvez manietado do que servido se a sua violência imaginativa, a sua audácia não o tivessem levado como que a esquecer pouco a pouco a peripécia exterior da sua aventura para o deixar nu e desarmado diante do seu próprio destino antevisto e desejado com uma veemência profética como o do futuro autor de tudo quanto fará dele uma personalidade única das letras portuguesas do nosso século. Posterior no tempo da escrita, Sinais de Fogo é a crónica-romance da invenção de si como Jorge de Sena, como grande poeta, mas igualmente como autor de textos inesquecíveis que são os contos Super Flumina Babilonis ou o Físico Prodigioso. Mas o que nestes contos nos aparece já como inscrita numa espécie de espaço mítico da nossa ficção, descobre aos olhos do leitor de Sinais de Fogo as suas raízes, ou melhor, o seu enraizamento num combate simultaneamente espiritual e sensual, cruel e delicado, simples e complexo, assumido com uma vontade de desnuamento, de clarificação da sua relação consigo e com os outros e o mundo de uma força sem exemplo nas nossas letras. Jorge de Sena não desceu ao inferno das suas pulsões e dos seus terrores para resgatar uma Euridice mediadora entre ele e o mundo, mas para libertar nele o prisioneiro que pedia um mundo para submeter ao seu génio desabrido o seu pavor. Sinais de Fogo é o memorial dessa travessia que não tem outro fim que o de descobrir em si os dons que nele o redimam de uma solidão humana para o deixarem a braços com a musa mais exigente e cruel que todas as solidões, musa que lhe exigirá todo o tempo eterno da sua futura vida. Dessa travessia saiu o Poeta capaz de converter os estigmas da sua vida real em sinais de fogo. Mais do que um dos raros grandes romances de amor da nossa literatura – paradoxalmente parca em romances de amor – Sinais de Fogo é a incomplacente biografia de um poeta destinado pelos deuses a sagrar-se poeta pelas suas próprias mãos, como o Indesejado, rei sem mais coroa que a imaginária. A raros como a Jorge de Sena a ficção serviu de reino para ser nele o filho das suas próprias obras e o rei de si mesmo.

Eduardo Lourenço

[desviado daqui. com vénia]

porque sim

domingo, abril 3

Física Aplicada


Suponiendo que un hombre, una mujer
parten de puntos divergentes, dispersos en un plano,
lugares que se ignoran entre sí,
y a la velocidad del entusiasmo
emprenden la aventura, se ponen en camino,
van por ahí remando en aguas turbias,
van por ahí escuchando el vasto germinar de las semillas,
al acecho, en sigilo, ahuecando la tierra a la esperanza,
suponiendo que trazan trayectorias de curso irregular,
cada cual a su amor, virando al viento,
quebradas trayectorias cuyo sentido puede
al mínimo temblor girar hacia el vacío,
suponiendo el afán, la búsqueda, la sed,
el ensueño del goce, la ilusión y la ausencia,
calculemos, a golpe de intuición,
cuántas veces tendrán las trayectorias
que cruzarse en el brillo de unos ojos,
unos labios que invitan, unas manos que asienten,
para incendiarse a un tiempo, hombre y mujer, sembrar la tierra
de llamas como ráfagas de lluvia.

Eduardo Garcia




[ in ARQUITRAVE, revista colombiana de poesia. para ler com tempo e com demora...
com um imenso obrigada a Harold Alvarado Tenorio . ler também aqui]

O gato lembra-se sempre de ti nos intervalos


O gato lembra-se de ti nos intervalos. Espera
de olhos acesos as histórias que nos contas.
Passeia-se inquieto sobre o meu parapeito e eriça
o pêlo, cúmplice, quando pressente que regressas.

Chegas sempre de noite. Sei quem és e ao que vens
e ofereço-te o silêncio  de um pequeno quarto recuado.
as sombras das traseiras na minha pele, o tempo
de repetir um gesto inevitável. Ouço-te contar
a mesma lenda com lábios sempre novos. Aprendo-a
e esqueço-a. Nunca a saberemos de cor, o gato e eu.

Depois partes. Levas contigo a tua voz, mas a música
fica. Eu fecho as portas de vagar. O gato mia baixo
à janela. Ninguém acena: guardamos com os outros
o segredo das tuas visitas. Ambos. O gato e eu.

Maria do Rosário Pedreira in A Casa e o Cheiro dos Livros, pag. 36, Gótica, 2002

imagem: Carla Salgueiro

[S]hort [M]essage [S]ervice de utilidade restrita

[vim a correr.
a correr no meu dicionário quer dizer "com imensa vontade de chegar aqui".
na verdade, corro muitas vezes a passo de caracol.
volto a focar-me. para desfocado já chega o coração e o país.
deixo-vos com mais dois poemas e com votos de uma excelente semana.
se for urgente, enviarei SMS.
urgente no meu dicionário quer dizer "com imensa vontade de chegar a ti".
perdão. aqui]

O tempo...

O tempo, embora faça desabrochar e definhar animais e plantas com assombrosa pontualidade, não tem sobre a alma do homem efeitos tão simples. A alma do homem, aliás, age de forma igualmente estranha sobre o corpo do tempo. Uma hora, alojada no bizarro elemento do espírito humano, pode valer cinquenta ou cem vezes mais que a sua duração medida pelo relógio; em contrapartida, uma hora pode ser fielmente representada no mostrador do espírito por um segundo.


Virginia Woolf, in Orlando

sábado, abril 2

a noite pede musica

...para quem, como eu, gosta de ouvir música de olhos fechados...

A menina e o pássaro encantado


Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. [...]

Ruben Alves in A menina e o Pássaro Encantado

imagem: Paul Klee

A Fada Dorinda e a Bruxa do Mar

[...esta é uma das histórias preferidas da Francisca...]

O Incrivel Rapaz Que Comia Livros

[...uma das histórias preferidas do meu sobrinho Miguel...]

Dia Internacional do Livro Infantil


copy/past
«Quem não conhece contos como o Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Princesa e a Ervilha...

O seu autor é Hans Christian Andersen. Este escritor nasceu a 2 de Abril do ano de 1805 e como a contribuição da sua obra é tão importante, na data do seu nascimento comemora-se o Dia Internacional do Livro Infantil.

No âmbito deste dia deixamos como sugestão a visita a um site excelente com contos de Hans Christian Andersen. Podes consultá-lo aqui 

Boas leituras!

Aproveitamos para convidar todos os leitores e amigos para visitar a Mostra de Bibliotecas Escolares da Rede Concelhia de Faro, “ As Imagens têm Texto”, no Fórum Algarve, de 2 a 4 de Abril, no âmbito do Mês da Leitura.

Esta iniciativa realiza-se através de uma parceria estabelecida entre a Direcção Regional de Educação do Algarve, o Fórum Algarve, a Biblioteca Municipal de Faro e o Grupo de Trabalho da Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho de Faro.

O piso 0 do Fórum Algarve, vai transformar-se durante os próximos dias 2,3 e 4 de Abril numa Biblioteca Escolar. Pretende-se divulgar a Rede de Bibliotecas sensibilizando a comunidade, em particular as famílias, para a importância que este programa desempenha no suporte às aprendizagens, no desenvolvimento de competências de informação, na formação de leitores e na promoção de hábitos de leitura. Contamos consigo!»

[S]hort [M]essage [S]ervice de utilidade restrita

«amanhã vamos juntos ver a luz ao fundo do título. estão todos convocados. às 19 horas na rua xpto para os habituais exercícios de aquecimento ao copo e ao dente. quem chegar primeiro tem lugar no sofá. confirmem.»