Foi assim: ele disse anda daí. Estive vai que não vai. Mas fui. Que a reunião foi adiada. Às vezes tenho mesmo muita sorte! Não sabia ao que ia, mas com ele, onde vou é o menos importante. Chegamos, jantamos, conversamos. Eu ainda não sabia ao que ia. Sentei-me. As luzes apagaram-se. Ele entrou. Alto, esguio. Especial, de tão comum que era. É. Uns breves minutos e ele tirou as botas. Depois o cascol. E depois o talento. A espreitar. O violino. A guitarra. O talento todo a converter-se em música. À flor da pele. Ele continuava sozinho. Às vezes em bicos de pés. Assobiava. Cantava. Encenava. Às vezes falava. Mais e mais música. Muito, muito bom! Depois tirou o casaco. A camisa desfraldada. Mais violino. Menos luzes. Eu já suspirava. Aliás, aos primeiros acordes, eu já estava completamente rendida. Foi ontem, no Teatro Circo, em Braga. A primeira vez que me encontrei, às cegas, com Andrew Bird. Para sempre!
[Em que planeta vivo? Às vezes, nem eu sei! Devo-te esta meu amigo! Foi excelente. Obrigada!]
[Mas a dúvida ainda cá está a atormentar-me: os desenhos das meias dele! não consegui perceber :)]
6 Comments:
Que bom som, Marta, também não conhecia! Obrigada.
beijinhos.
Cristina M.
Que sorte, minha querida, grande sorte! :)
ai ai...
impossível não sentir uma dose de inveja minha amiga.
beijos
Eram bichos de estimação, com cores alegres e formas exóticas, a enrolarem-se no peito do pé.
Tudo nele é mágico. ;) Até o peito do pé. :D Se calhar o melhor é nem o conhecer para não frustrar a idealização.
Tens razão Marta, apesar do cansaço foi uma noite bem boa. :)
"o homem
pássaro"
[com asas
nos pés :)
Post a Comment