quinta-feira, março 29
terça-feira, março 27
Para celebrar o Dia Mundial do Teatro
« "O Cerco a Leningrado" chega hoje ao Teatro Rivoli, onde fica até 1 de Abril. É a oportunidade de os portuenses celebrarem os 70 anos de carreira de Eunice Muñoz., protagonista ao lado de Maria José Paschoal. A peça conta a história de duas mulheres que se fecham dentro de um teatro em ruínas para impedir que este encerre. Trata-se de uma histórica verídica que aconteceu na Argentina dos anos 80 e inspirou o espanhol José Sanchis Sinisterra.»
Bilhetes aqui
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Etiquetas: Eunice Munoz, teatro
segunda-feira, março 26
É Primavera, agora, meu Amor!
Florbela Espanca in Antologia Poética, *Kalandraka, 2011
*para assinalar o Dia do Livro Português
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Etiquetas: Florbela Espanca
domingo, março 25
a noite pede música
Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de Leixões ver os navios
a levantar ferro
a rasgar o mar
....................................................................
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Nocturno Indiano
"As personagens de Nocturno Indiano fascinam e suscitam a curiosidade no leitor por serem “estranhos de passagem”. Isto é, são enigmáticas, intrigantes por anteciparem no leitor indiscreto o prazer da descoberta , pela adrenalina que faz intuir o perigo, pelo contacto com o desconhecido, que implica sempre alguma dose de risco. Desde o momento em que entramos num táxi e mergulhamos no trânsito ca...ótico de Bombaim, ao franquear a porta do antro da pensão-bordel na mesma cidade, passando pelo estranho encanto da dupla que envolve uma belíssima criança, de olhos delineados a Khôl, acompanhada por um sibilino anão, que dita uma estranha profecia ao protagonista, o leitor é constantemente confrontado com situações que o deixam e suspenso. O mesmo adivinho é quem fornece ao narrador e ao leitor, de forma críptica, a chave do enigma, que só se consegue desvendar já depois de concluído o percurso, no epílogo, e de forma totalmente surpreendente."
Claudia de Sousa Dias in Há Sempre um Livro
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SPIN EXPO/12
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Etiquetas: eventos
Onda de arte chega em Copacabana
Leila Pugnaloni inaugura exposição individual no Rio de Janeiro
A exposição "Onda", da artista visual Leila Pugnaloni será inaugurada na galeria Colecionador, no dia 12 de abril, as 19h. Sob a curadoria de Marco Antonio Teobaldo, a mostra é dividida em duas partes distintas: uma seleção de desenhos e um conjunto de pinturas da série "Módulos de luz", em que a arti...sta trabalha com as questões de volumes tridimensionais e o reflexo das cores sobre as áreas vazias. Com mais de 25 anos de experiência na orientação de desenho de figura humana, a artista exibe pela primeira vez trabalhos em que poucas linhas e precisas definem os corpos e silhuetas, às vezes de forma minimalista. "O meu trabalho é autobiográfico", revela Leila Pugnaloni ao se referir ao resultado alcançado.
Paralelamente aos seus desenhos, a artista vem produzindo um trabalho em pintura elogiado no passado por Paulo Leminski, Paulo Herkenhoff, Tadeu Chiarelli, dentre outros. Influenciada por Volpi, Tarsila do Amaral e pelo Concretismo, criou um estilo próprio que reflete o seu pensamento sobre a questão urbana contemporânea. Esta inquietação fez com que a artista trouxesse a sua pintura para outro planos fora do limite imposto pelas telas, afirma Teobaldo. "Onda" é o titulo de de uma das obras apresentadas nesta exposição, em que Leila Pugnaloni trabalha o movimento modular de sua pintura. Seus trabalhos poderão ser vistos na galeria Colecionador de 12 de abril a 16 de junho. A galeria tem o propósito de formar um novo público de colecionadores e estimular a compra de de obras de arte a preços acessíveis, conforme informa o galerista e organizador da exposição Ludwig Danielian.
ONDA - Leila Pugnaloni
Curadoria: Marco Antonio Teobaldo
de 12 de abril a 16 de junho de 2012
Galeria Colecionador
Shopping Cassino Atlântico- Avenida Atlantica, 4240, loja 224 , Copacabana
Rio de Janeiro (RJ)
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Etiquetas: Desenhos; Leila Pugnaloni
sábado, março 24
sexta-feira, março 23
O meu amor não cabe num poema
O meu amor não cabe num poema – há coisas assim,
que não se rendem à geometria deste mundo;
são como corpos desencontrados da sua arquitectura
ou quartos que os gestos não preenchem.
O meu amor é maior que as palavras,e daí inútil
a agitação dos dedos na intimidade do texto
- a página não ilustra o zelo do farol que agasalha as baías
nem a candura da mão que protege a chama que estremece.
O meu amor não se deixa dizer – é um formigueiro
que acode aos lábios como a urgência de um beijo
ou a matéria efervesente dos segredos; a combustão
laboriosa que evoca, à flor da pele,vestígios
de uma explosão exemplar: a cratera que um corpo,
ao levantar-se, deixa para sempre na vizinhança de outro corpo.
O meu amor anda por dentro do silêncio a formular loucuras
com a nudez do teu nome – é um fantasma que estrebucha
no dédalo das veias e sangra quando o encerram em metáforas.
Um verso que o vestisse definharia sob a roupa
como o esqueleto de uma palavra morta. Nenhum poema
podia ser o chão da sua casa.
Maria do Rosário Pedreira
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quinta-feira, março 22
Era o mundo feito abecedário. Muito nosso.
[...] Outras vezes, a minha mãe recebia cartas que já tinham andado de avião, antes de viajarem na bicicleta do Senhor Mário. Eram azuis, um azul claro, bordado a vermelho a toda a volta. Faziam-me pensar, essas cartas que atravessavam nuvens para chegar.[...]
[...] Desde miúda que as cartas - todas as cartas – me seduzem. Quando comecei a recebe-las, dirigidas a mim, percebi o porquê da minha intuição. Era o mundo feito abecedário. Muito nosso.
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Etiquetas: coisas minhas
...you made my day, Maria!
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Etiquetas: coisas minhas
Use your Library...
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Etiquetas: coisas minhas... e vossas também
quarta-feira, março 21
porque sim
...porque é a minha querida Leila Pugnaloni!
Porque esta é a primeira vez que ouço a sua voz!
Porque temos uma história. Porque a Leila e os seus desenhos são uma fonte de inspiração...porque...sim.
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A paixão inventiva é tanto do literato como do filósofo
3. A paixão inventiva é tanto do literato como do filósofo
A literatura não é uma essência escondida sob o texto dito literário, como ficou dito. Então o que é? É uma invenção. Eis um termo importante para a desconstrução. A literatura é algo produzido, fabricado, por um determinado escritor, dentro duma determinada cultura, num determinado momento histórico. Essa fabricação não é feita a partir do nada mas a partir das possibilidades inscritas na linguagem, numa determinada linguagem. Há dois tipos de invenção: a invenção técnica e a invenção impossível. O homem, o único ser capaz de inventar, tem sido, ao longo da sua história, um inventor de dispositivos técnicos, de artefactos, dos mais variados objectos para o seu proveito, divertimento ou utilidade. Aproveitando, por um lado, as possibilidades inscritas na matéria e, por outro lado, o seu progressivo conhecimento das leis de funcionamento desses materiais e dos elementos que os constituem, tem sido possível trazer à manifestação as mais variadas descobertas. Estas invenções não são mais do que um ‘dar-se conta’ de potencialidades que estão aí no já dado pela natureza. Em linguagem aristotélica, são uma passagem da potencialidade à actualidade. A invenção técnica cabe perfeitamente dentro do conceito de imitação (mimesis), uma vez que supõe uma expansão a partir de algo anterior. Mas, para além desta invenção ‘verdadeira’, há um outro tipo de invenção que interessa particularmente a J. Derrida: a invenção ‘falsa’ ou impossível. A invenção literária pertence a este tipo. Para o escritor, não há limites para a sua capacidade inventiva: ele pode inventar seres extraordinários, mundos perfeitos, coisas absolutamente impossíveis de acontecer no mundo ‘real’. O Adamastor é uma invenção de Camões; os Bichos são uma invenção de Miguel Torga; a Viagem à Índia de Bloom, é uma invenção de Gonçalo M. Tavares. No entanto, quer na invenção técnica, quer na invenção fabulosa, há algo em comum: uma e outra supõem a introdução abrupta de uma instabilidade dentro do possível, uma quebra da regra, da ordem estabelecida, da linha horizontal sobre a qual acontecem as coisas. Na invenção algo cai verticalmente, algo é interrompido para abrir espaço a um facto novo. A ordem do possível é abalada e a previsibilidade surpreendida. Por isso não há método para a invenção. A invenção não pode ser preparada nem dirigida. A invenção acontece fruto do acaso e dum salto mortal entre aquilo que se pode esperar duma investigação paciente, por exemplo, e aquilo que vem (invenire) sem ser esperado. O invento não é o que resulta das ‘condições de possibilidade’ para o acontecer de determinada coisa, mas aquilo que se abate imprevistamente, fortuitamente, sobre a normalidade do acontecer. Não se pode programar uma invenção porque ela é mobilizada por uma impossibilidade. O impossível, neste sentido, não é o contrário do possível, a face oculta do possível. É a interrupção do possível ou, dito doutro modo, o rompimento das fronteiras do possível. A invenção duma estória, duma fábula ou dum verso representa um golpe desferido sobre o possível, o já sabido ou imaginado, o expectável e previsível. Mas reparemos: não é só na invenção literária (‘falsa’) que entra em jogo o fabuloso, o fantástico e o poético. Também a invenção do parafuso, da máquina a vapor, do antibiótico ou da internet introduziram sobre a vida humana uma poética assombrosa.
[...]
Nuno Higino in "Entre Filosofia e Literatura: responsabilidade infinita"
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Etiquetas: Nuno Higino
Ciclos de Música e Poesia
Terceiro concerto e recital pertencentes aos Ciclos de Música e Poesia de 2012, com João Xavier, piano, seguidamente o Recital de Poesia "4-3-3" com apresentação de Isaque Ferreira e convidado João Ricardo Pateiro.
+ info aqui
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Etiquetas: Poesia
A esta luz...
«Em testamento e preparando-se para a sua viagem no navio de espelhos, Mário Cesariny quis deixar à Fundação Cupertino de Miranda, todo o seu espólio artístico e documental.
A exposição que encerra no próximo de 30 de Março pertence à Colecção da Fundação e foi dedicada à vida e obra plástica de Mário Cesariny. Poderá fazer ainda a marcação para uma visita orientada através do e-mail: museu@fcm.org.pt
Para mais informações contatar:
Fundação Cupertino de Miranda
Praça D. Maria II
4760-111 Vila Nova de Famalicão
Tel.: 252 301 650
Fax: 252 301 669 e-mail: geral@fcm.org.pt
http://www.fcm.org.pt/
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Etiquetas: Exposições, Mario Cesariny
terça-feira, março 20
Um dia mais cedo...
«O alinhamento dos astros, neste caso o Sol e a Terra, determina que hoje o dia fica marcado pelo início da Primavera. A estação associada ao fim do frio e início dos dias mais longos começa um dia mais cedo do que se aprendia na escola devido ao equinócio que divide o dia e a noite em partes iguais. Mas este ano, a estação das alergias chega atrasada em relação ao calor e à seca, já com efeitos graves na agricultura nacional: desde Fevereiro que todo o território continental está em seca severa ou seca extrema. A ministra da Agricultura já anunciou um pacote extra de 50 milhões de euros para apoiar os agricultores, mas a Confederação Nacional da Agricultura considerou ontem que as medidas não são suficientes. Entre vantagens e desvantagens, o i deixa-lhe um guia para lidar com a Primavera».
Fonte: aqui
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Etiquetas: notícias
Pensar é já não sentir
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Etiquetas: Fernando Pessoa
A criatividade não está em crise
Fonte: aqui
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Etiquetas: Feira do Livro Infantil
segunda-feira, março 19
...if it is important to you...

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Etiquetas: coisas minhas... e vossas também
...jamais perder este autocarro...
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Etiquetas: Egídio Santos, fotografia
AS MULHERES NAS ESTRELAS DE ALCATRÃO
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Etiquetas: Rosa Alice Branco
Fados no Porto
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Etiquetas: ONG´S
quinta-feira, março 15
terça-feira, março 13
"Temos de dar um salto civilizacional"
Alentejana dos “quatro costados” não sabe explicar bem porque tem, todos os anos, de regressar ao Minho e, por lá, recarregar energias que, “talvez, não sei ao certo, aquele verde intenso ajude a repor”. E intensidade, determinação, uma atenção acutilante à realidade que a circunda não faltam à coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações.
Maria Joaquina Madeira, 65 anos, garante que, apesar da diferença geracional entre ela e o ministro da Solidariedade e Segurança Social, o diálogo e o trabalho estão em perfeita sintonia. Diz que são uma “boa prática, daquilo que este Ano Europeu também defende: diálogo e solidariedade entre gerações". De Maria Joaquina Madeira, Pedro Mota Soares, 37 anos, disse, durante o discurso de abertura do Ano Europeu, a 28 de Fevereiro, que “a sua ação, determinação e experiência são garantia de que Portugal saberá aproveitar este 2012”, acrescentando que a coordenadora “é uma pessoa incontornável na área social, com provas dadas e uma experiência transversal que será capitalizada no desenrolar deste Ano Europeu, nas suas diversas frentes”.
Doroteia, nos tempos de colégio, Maria Joaquina Madeira revê-se na rebeldia e no secretismo do “Clube dos Poetas Mortos”, um dos seus filmes de eleição. De resto, aprecia quem sobe para cima da mesa e se dispõe a ver as coisas noutra perspetiva.
Partilha algumas ideias de “Saberes e Pilares para a Educação do Século XXI”, de Edgar Morin, que tem na mesa-de-cabeceira, mas o seu pragmatismo e a atual conjuntura levam-na a citar Peter Druker, que, nos últimos 50 anos da sua carreira, deu grande atenção à transição histórica do trabalho industrial para o trabalho do conhecimento.
A FOCUSSOCIAL subiu a uma mesa e conversou com Maria Joaquina Madeira. Para ver o Ano Europeu numa outra perspetiva. A sua.
Pode ler-se a entrevista aqui
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: Focussocial
segunda-feira, março 12
quarta-feira, março 7
...tropeçaram e bateram em cheio na maçaneta da porta...
«De acordo com as Estatísticas/Relatório Anual 2011, elaboradas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), 19 mulheres por dia foram vítimas de violência doméstica em Portugal, no ano passado. No total foram registados 15.724 crimes de violência doméstica contra as mulheres.
Num momento em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a APAV assinala que a mulher continua a ser a principal vítima de todos os tipos de crime, com 80% dos crimes praticados contra o sexo feminino. O autor do crime é predominantemente do sexo masculino (78%).
Traçando o perfil da vítima de crime, com base nos dados recolhidos pela APAV, verifica-se que: a vítima é mulher; tem entre os 35 e os 40 anos ou mais de 65 anos; é portuguesa; é casada; tem a sua família nuclear com filhos; trabalha por conta de outrem e reside nas grandes cidades.
Na área da violência doméstica verificaram-se mais 505 factos criminosos ao nível dos maus tratos físicos, relativamente a 2010; mais 427 factos nos maus tratos psíquicos; mais 55 factos criminosos no homicídio tentado e mais 5 mortes por homicídio consumado do que em 2010.
A APAV tem tido um papel determinante ao nível do apoio directo à vítima de crime, mas também na prevenção do crime, anterior à vitimação. Essa resposta tem-se traduzido na qualificação dos profissionais que prestam apoio às vítimas de crime, e na sensibilização do público em geral para essas temáticas.
Ao longo de 2011 a APAV realizou 421 acções de sensibilização sobre os temas da violência no namoro, violência doméstica e violência nas escolas, que envolveram 19.624 participantes».
Fonte: aqui
Escrito/editado por Marta 4 Terráqueos
Etiquetas: notícias
"e-storias d'igualdade"
Muitos convidadas/os das áreas da cultura e da comunicação, para discutir, entre outras questões, o impacto das representações culturais na consolidação ou na eliminação de estereótipos de género.
O debate é moderado pela jornalista Sofia Branco.
«Esta é a primeira de uma série de seis tertúlias, a decorrer na região Norte, com as quais se pretende contribuir para o debate sobre o papel das mulheres e dos homens na sociedade e para a desconstrução dos estereótipos de género, nomeadamente os que são veiculados através das mensagens jornalísticas e publicitárias. Esta iniciativa está integrada no projecto "e-storias d'igualdade", uma iniciativa da ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos».
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: Tertúlias
terça-feira, março 6
a noite pede música
...é, talvez, das mais repetidas aqui...eu sei ;)
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Ora anotem, aí na agenda, por favor...
"Crimes Exemplares", de Max Aub (1903-1972), é uma colecção de contos curtos, secos e directos, por vezes muito violentos, outros com uma certa beleza poética e galhofeira, e que correspondem a confissões feitas por quem praticou um crime contra a vida de alguém. Uma das grandes obras-primas do humor negro.
Uma antecipação aqui
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: Gato Vadio, Max Aub
Conoscenza
{o teu reconhecimento é a tua dependência},
não o deixes passar da fase da costura.
surge. insurge. inespera.
adquire expressões através do
eco difuso dos vegetais, coloca-te
nas ranhuras da madeira.
há uma vida imprópria algures.
pode não ser como aquela que espera
na plumagem de uma memória
por antecipação, mas protege o silêncio
e não deixa coagular o sangue.
{o teu reconhecimento é a tua dependência},
e quanto mais o memorizares
mais afastado estarás
dos lados obtusos de quem te deseja habitar
e da semêntica temporal
das pessoas que te pedirão um
poema bonito,
e nada pior do que escrever
um poema bonito.
Sylvia Beirute in Uma Prática para Desconserto, 4 águas, 2011
Escrito/editado por Marta 1 Terráqueos
Etiquetas: poemas, Sylvia Beirute
Alexandre Herculano em BD
«Alexandre Herculano (aliás, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo), nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810 e faleceu em Vale de Lobos a 13 de Setembro de 1877. Está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.
Da grandeza da sua vida e obra não nos compete aqui falar agora, mas apenas da sua conotação à Banda Desenhada, pois vários textos seus foram adaptados à 9.a Arte, a saber:
«A Abóbada», por Fernando Bento, José Batista (Jobat) e Victor Mesquita; «O Bobo», por José Ruy, editado em álbum pela Editorial Notícias; «A Morte do Lidador», por Eduardo Teixeira Coelho, publicado na revista «O Mosquito». Há também uma versão por José Garcês; «Eurico, o Presbítero», por José Garcês, publicado na revista «Modas & Bordados», na revista «Falcão» e mais tarde reeditado em álbum pela Futura; «Nuno Gonçalves», por José Antunes, adaptação de «O Castelo de Faria»; «Alexandre Herculano», uma biografia da autoria de Baptista Mendes, publicada no Jornal do Exército; «A Dama Pé-de-Cabra», por José Garcês e Augusto Trigo; a versão de Trigo, onde o próprio Herculano aparece como narrador, está incluída no 2.° tomo de «Lendas de Portugal», pela ASA. Existe também uma versão, de José Pires, que se mantém inédita até hoje; «O Monge de Cister», pelo brasileiro Eduardo Barbosa; publicado em 1954 no n.° 80/ Extra da colecção «Edição Maravilhosa», pela Ebal.; «O Último Combate», por Baptista Mendes, no «Camarada»; «A Morte do Lidador», numa versão de José Pires, publicada no Tintin belga e que será, em breve, publicada pela primeira vez em português no «Alentejo Popular»* e, posteriormente, no «Jornal do Exército». Por fim, e enquanto reuníamos todo o material para esta exposição, tivemos a grata surpresa de sermos contactados por José Ruy que nos enviou algumas pranchas, ainda em esboço, com a biografia (resumida) de Alexandre Herculano. Esta história destinava-se a ser publicada em jeito de preâmbulo na edição de «O Bobo» mas assim não aconteceu e este trabalho, até hoje, continua por concluir. Luiz Beira; In Alentejo Popular (30.09.10/Texto actualizado para esta exposição)».
Mais informação: IPJ de Viseu//232 483 410//email: ipj.viseu@ipj.pt
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: banda desenhada
segunda-feira, março 5
Muita atenção ao próximo 23...
«Coincidindo com o aniversário do nascimento do compositor e intérprete ANTONIO VIVALDI, a 4 de março de 1678, a KALANDRAKA estreia uma nova coleção de Música Clássica, que se inicia com o livro-cd “AS QUATRO ESTAÇÕES”, para aproximar este género do público infantil. A obra estará disponível a partir de 23 de março.»
Escrito/editado por Marta 0 Terráqueos
Etiquetas: Kalandraka, livros, Vivaldi
domingo, março 4
sábado, março 3
Agradeço-te...
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Etiquetas: Desenhos; Leila Pugnaloni, Paulo José Miranda
sexta-feira, março 2
De certo modo, os franceses estilizaram o amor...
De certo modo, os franceses estilizaram o amor, criaram um determinado estilo, um determinado formato para o amor. E depois acreditaram nisso, sentiram-se obrigados a vivê-lo de uma certa maneira, quando poderiam tê-lo vivido de forma completamente diferente, se não tivessem atrás de si toda aquela literatura. (...) ali toda a gente está exposta a essa noção literária do amor, da emoção, da sensualidade, do ciúme (...). Há demasiadas convenções em tudo isto.
É preciso saber desde logo o que se entende por amor. Se se entende por amor a adoração de um ser, a persuasão de que dois seres foram feitos um para o outro, de que se correspondem mutuamente por qualidades de certo modo únicas, nesse caso a miragem é tão grande que qualquer pessoa que reflicta um pouco diz forçosamente: "Não, estou longe de ter essas qualidades excepcionais e o outro provavelmente também não as tem; tomemos consciência do que é; amemos o que é.
Marguerite Yourcenar in De olhos abertos, pag. 71, Relógio de Água Editores, Lisboa, 2011
Tradução de Renata Correia Botelho
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Etiquetas: Marguerite Yourcenar
dança da chuva ou dançar à chuva?
Escrito/editado por Marta 2 Terráqueos
Etiquetas: coisas minhas... e vossas também
quinta-feira, março 1
5 sonhos a favor de 1
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Etiquetas: sonhos