segunda-feira, abril 30
...você precisa de vento para tocar trompete.
Uma das coisas que sei é que no ano depois de eu ter nascido um tornado atingiu St. Louis e rasgou tudo. (...) Talvez por isso eu tenha um temperamento ruim... às vezes os furacões deixam alguma coisa criativa e violenta em mim. Talvez aquele tenha deixado comigo o seu vento forte. Você sabe, você precisa de vento para tocar trompete.
Miles Davis
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Dia Internacional do Jazz celebrado hoje
Notícia aqui
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domingo, abril 29
Por vezes ficava maravilhado...
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quinta-feira, abril 19
Caligrafia dos Sonhos
« O escritor espanhol Juan Marsé, que visitará Lisboa nos dias 26, 27 e 28 de Abril, para promover o seu mais recente livro, Caligrafia dos Sonhos, que chega às livrarias segunda-feira, dia 23, estará, quinta-feira, dia 26, às 18h30, na livraria Buccholz, juntamente com António Lobo Antunes, para, em conjunto, conversarem sobre a vida e obra do autor catalão».
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Etiquetas: Juan Marsé
E voluntariado, faz?
Chama-se Patrícia Reis, é escritora e editora de uma revista ímpar: a Egoísta. Por Este Mundo Acima (Dom Quixote) é o título do seu mais recente livro, «onde nos é descrito um cenário de terrível desastre que assola a cidade de Lisboa, sendo que, entre os sobreviventes, há um velho editor que procura amigos e amores desaparecidos. Acaba por encontrar um manuscrito e um rapaz e, neles, a porta para uma outra dimensão da vida. Sem dúvida um livro que consagra a amizade como forma de amor e que descreve e realça a importância redentora dos livros».
A resposta aqui
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Etiquetas: Focussocial, Patricia Reis
quarta-feira, abril 18
Helena Sarmento na homenagem a Zeca Afonso
A Helena Sarmento tem site novo. aqui . e, no próximo sábado, actua em Lisboa, no âmbito do Festival Cravos de Abril, num concerto de homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, integrado no projecto "Amigos Maiores que o Pensamento". Se estiver por Lisboa, não falte...
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Etiquetas: Helena Sarmento
Sim! que é preciso caminhar avante!
Sim! que é preciso caminhar avante!
Andar! passar por cima dos soluços!
Como quem numa mina vai de bruços
Olhar apenas uma luz distante!
... É preciso passar sobre ruínas,
Como quem vai pisando um chão de flores!
Ouvir as maldições, ais e clamores,
Como quem ouve músicas divinas!
Beber, em taça túrbida, o veneno,
Sem contrair o lábio palpitante!
Atravessar os círculos do Dante,
E trazer desse inferno o olhar sereno!
Ter um manto da casta luz das crenças,
Para cobrir as trevas da miséria!
Ter a vara, o condão da fada aérea,
Que em ouro torne estas areias densas!
É, quando, tem temor e sem saudade,
Puderdes, dentre o pó dessa ruína,
Erguei o olhar à cúpula divina,
Heis-de então ver a nova-claridade!
Heis-de então ver, ao descerrar do escuro,
Bem como o cumprimento de um agouro,
Abrir-se, como grandes portas de ouro,
As imensas auroras do Futuro!
Antero de Quental
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terça-feira, abril 17
São duas ou três coisas
São duas ou três coisas que eu sei dela,
e nada mais além de seu perfume.
Sei que nas noites ermas ela assume
esse ar de quem flutua na janela,
como o duende fugaz que em si resume
um tempo que a ampulheta não revela:
o tempo além do tempo que só nela
navega mais que o peixe no cardume.
Sei que ela traz nos olhos esse lume
de quem sofreu e a dor tornou mais bela,
pois o naufrágio lhe infundiu aquela
vertigem que do alfange é o próprio gume.
Sei que ela vive no halo de uma vela
e queima, sem consolo, em minha cela.
Ivan Junqueira in O Tempo além do Tempo, Edições Quasi
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Agora percebo o beijo...
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E serenidade nas horas mais longas?
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Como plantar e cuidar de gerânios
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Sólo el libro es una extensión...
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Etiquetas: Jorge Luis Borges
segunda-feira, abril 16
domingo, abril 15
o ritmo das coisas
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A meus olhos, a porta é um elemento muito importante
« (...) A meus olhos, a porta é um elemento muito importante. Há muito tempo que tenho o sentimento de estar diante de uma porta fechada, com coisas essenciais que não posso nem conhecer nem ver a passarem-se de outro lado. E é a morte que me vai abrir a porta. Quantas coisas, e não sabemos explicá-las! E eu que gostava tanto de saber (...) para satisfazer a minha curiosidade. Sim, queria entender e tenho a impressão de que a explicação virá com a morte, ela me dará a chave. Enquanto for viva, não saberei!(...)» diz Vieira da Silva»
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Etiquetas: Vieira da Silva
sexta-feira, abril 13
quinta-feira, abril 12
Porto antigo
« Esta fotografia merece toda a atenção dada a sua particularidade de mostrar a extinta Ponte Pênsil a par da Ponte Luís I o que deverá fazer dela uma raridade fotográfica visto que as duas pontes coexistiram durante um curto período de tempo, entre 1886 e 1887. A imagem foi obtida por George Tait, a partir do local onde é hoje o Jardim do Morro.»
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Etiquetas: Porto
Óscar e a senhora cor-de-rosa
Lídia Franco sobe ao palco, no Porto, com o monólogo “Óscar e a senhora cor-de-rosa”. Mais concretamente, sobe ao palco do auditório da FEUP, na Rua Roberto Frias (junto ao Hospital de S. João). Dia 21 de Abril, às 21h30.
«A história do menino para quem cada dia equivale a dez anos enreda-nos no grande mistério da vida: o segredo da felicidade.
“Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” é um hino à vida e ao ser humano. Mostra-nos a amizade total entre uma criança com leucemia e a Senhora cor-de-rosa (voluntária na área da pediatria do Hospital), que todos os dias o visita. Entre os dois estabelece-se um jogo: “Cada dia equivale a dez anos”. Deste modo o menino passa a ter a sensação de que avança no tempo e de que aproveita a vida nas suas diferentes idades.
Ele morre com mais de cem anos, embora na realidade tenham passado apenas alguns dias, mas a sua vivência foi plena de emoções e alegrias. Nessa “longa” vida que o menino passa a ter, ele reinventa o Mundo sob a maravilhosa cor de fantasia, desafiando a morte com um olhar divertido sobre o Universo dos adultos e das outras crianças doentes que o rodeiam no Hospital. Desta vida maravilhosa ficou o testemunho através de cartas que o menino escrevia todos os dias a Deus.
O texto é de Eric-Emmanuel Schmitt, um dos mais prolíficos romancistas e dramaturgos franceses do nosso tempo, a encenação de Márcia Haufrecht, actriz, dramaturga e encenadora, e foi com brilhante interpretação de Lídia Franco que o Monólogo estreou em 2008 no TNDM II, onde esteve dois meses e meio em cena, sempre com lotações esgotadas. Desde então esteve em itinerância por todo o país e foi distinguido na área do Teatro pela Gala da RTP1 “Portugal Aplaude 2011”.
Sobre “Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa”, conta Eric-Emmanuel Schmitt: “Duas semanas depois do lançamento do livro, fui abordado por uma criança de perto de dez anos, que me pediu que lhe autografasse o livro. Disse-me que tinha adorado a história do miúdo. Olhei para a mãe dele e perguntei-lhe se ela o tinha lido. Ela respondeu-me que não… por causa do tema!”, recorda. Tal como Óscar, as crianças querem falar da morte – ao contrário dos pais – e querem perceber. O apelo do texto é que nos faz descobrir o grande mistério da vida, o segredo da felicidade”.
Texto retirado daqui
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Bairro dos Livros...no Porto!
«A ideia já tem 2 anos, mas só agora é que arranca de vez: este sábado, nasce o Bairro dos Livros, uma iniciativa que une os livreiros da baixa portuense. Juntos, querem promover o amor pela leitura e ajudar a animar o centro da cidade.
A partir de sábado, o Bairro dos Livros passa a acontecer ao segundo sábado de cada mês.»
Continua aqui, na fonte
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quarta-feira, abril 11
segunda-feira, abril 9
domingo, abril 8
sexta-feira, abril 6
Profundamente cigana e encantadora...
Olga Mariano, presidente da Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas
Romântica e realista
“Houve um retrocesso. Quando eu era criança o preconceito não era tanto”
Recorda com carinho a D. Mercedes, professora primária que lhe ensinou as letras e os números. A ela e à irmã, Idalina, que esperou por Olga três anos para que pudessem ir juntas para a escola. “O meu pai quis assim. Para nos apoiarmos uma à outra. Eu, a caçulinha da família, era um pouco preguiçosa, gostava de procrastinar. As contas de dividir, principalmente, davam-me sono. Mas, depois, fazia tudo”, explica Olga Mariano, 62 anos, nascida em Montemor-o-Novo e registada em Vila Franca de Xira. Recorda, ainda, o dia em que, com a prima, foi do Fogueteiro a Sesimbra no seu Fiat 1100, cinza, que o pai comprou a um alfaiate, por um lote de fazendas. Transação no valor de quarenta mil escudos, àquele tempo. Olga Mariano, ainda não tinha 18 anos quando começou a tirar a carta de condução. “Até hoje o carro é o meu confessionário. Lá dentro, choro, rio, rezo, falo. Tudo. É o meu veículo de liberdade, de vitória. Meu Deus! Sou eu e o carro, tantas vezes, sozinha, estrada fora, com os meus pensamentos. E isto tem grande significado para mim”, diz Olga Mariano, com toda a força que lhe vem da alma. Alma cigana. Profundamente cigana e encantadora.
“Fui uma criança muito feliz, tive uma juventude de sonho. Casei, aos 22 anos, quando quis e com quem quis. Tive um bom casamento e três filhos. Depois da morte do meu marido, a minha vida mudou muito”. Voltou a pegar nos livros e no computador, onde faz os seus power point para dar formação. Tem CAP (Certificado de Aptidão Profissional), mas, mais importante, tem conhecimentos e o dom da palavra para os transmitir. Tem uma voz forte e segura como as mensagens que passa. Anda pelo mundo, de conferência em conferência, a defender aquilo em que acredita e a ouvir o que outros dizem sobre o seu povo, a maior minoria étnica da Europa: os ciganos.
A FOCUSSOCIAL ouviu-a. Serena, luto integral, há 18 anos, pela sua viuvez. Saia cumprida, lenço a emoldurar o rosto e a esconder o cabelo que nunca mais deixou crescer. Como manda a tradição cigana. E a sua vontade também.
Como é ser mulher cigana, em Portugal?
Não se pode cruzar os braços. Aqui ou noutro país é preciso continuar a trabalhar no sentido de abolir os preconceitos. De resto, é respeitando as nossas tradições, tentar ser e fazer o melhor possível, tanto na vida pessoal como na profissional. É nisso que acredito.
E no que mais acredita?
Acredito que as comunidades ciganas podem e devem participar nas políticas que visam a sua própria integração. Acredito que se pode ser cigano, fiel às raízes e cultura cigana e, profissionalmente, sermos o que quisermos e tivermos vocação para ser. Acredito na diversidade cultural, nos benefícios que pode trazer a uma sociedade, e acredito na individualidade e no valor de cada cidadão, independentemente da sua raça. Eu, antes de ser cigana, sou portuguesa. Nós, ciganos, temos ainda de trabalhar muito para que a mudança ocorra. Em parte, algumas coisas já mudaram, mas as mentalidades não mudam do dia para a noite.
Foi por isso que se tornou dirigente associativa, presidindo à Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas (AMUCIP)?
Não foi só por isso, apesar desta crença me acompanhar desde a minha juventude. Sou uma das cinco fundadoras da AMUCIP por destino. Quando o meu marido faleceu, passei por uma situação muito ruim. Foram-se os anéis e ficaram os dedos, como se costuma dizer. Gastei tudo com a doença dele e, depois, após a sua morte, voltei para casa dos meus pais, como aconselha a nossa tradição. Em minha casa, cobri tudo com panos negros e fui para casa Dos pais, para me apoiarem e ajudarem. Tinha três filhos adolescentes. Eu e o meu marido vivíamos da venda ambulante. Tínhamos uma vida boa. Uma casa de doutor, como dizem os ciganos. Mas, infelizmente, a vida teve de continuar sem ele e eu, na altura, tive de me candidatar ao Rendimento Mínimo Garantido. Para isso, tive de aceitar as condições, que passavam por ter de fazer uma formação, caso fosse aceite. E fui. Chorei. Não sabia o que me esperava. Queria viver o meu luto em paz, mas o certo é que tinha de sustentar os meus filhos. Fiz a formação durante um ano. Tornei-me mediadora sóciocultural, fiz um curso no Centro de Estudos e Minorias Étnicas. Foi assim que surgiu a AMUCIP.
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Etiquetas: Focussocial
quarta-feira, abril 4
terça-feira, abril 3
segunda-feira, abril 2
Dia Internacional do Livro Infantil
"Para assinalar esta data, a DGLB publicou um cartaz da autoria de Yara Kono, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado. Como tem sido habitual nos últimos anos, o cartaz será distribuído pelas Bibliotecas Municipais e por algumas livrarias literatura infantil."
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Etiquetas: efemérides
domingo, abril 1
Por favor, providenciar...
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Etiquetas: coisas minhas... e vossas também
10 anos. Parabéns Kalandraka e muitos anos de vida!
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Etiquetas: Editoras