e das tuas mãos esvoaçam pombas brancas
Na minha recordação vestes sempre de branco
como as crianças no recreio que os homens olham de longe
Nos teus braços morre um céu e outro nasce da tua ternura
Quando estou pensando o carinho abre-se a teu lado como uma flor
Entre ti e o horizonte
a minha palavra é primitiva como a chuva e os hinos
Porque ante ti se calam as rosas e as canções.
Carlos Oquendo de Amat
tradução de Nicolau Saião
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