quinta-feira, agosto 18

urgências IV



...experimentar jantar aqui :) BOOK is open...by Casa do Livro & Lágrimas Hotels... 

terça-feira, janeiro 12

um restaurante de comer e chorar por mais



ouvi dizer que o Buhle é um restaurante de comer e chorar por mais. no que respeita à arquitectura. ou será à gastronomia? ou a ambas?

afinal, o prémio ganho - um dos melhores restaurantes do mundo - foi pela arquitectura, certo?

dizem, também, que Almodôvar esteve no júri...bom...quem me explica?

mas que o restaurante é lindo, lindo de morrer... lá isso é! os arquitectos estão de parabéns, sem dúvida alguma.

imagens daqui

quinta-feira, agosto 20

Voltar ou não, eis a questão

Sabem aquela música do Rui Veloso - as regras da sensatez? - um hino aos não-regressos; uma música que oblitera aquela máxima do não voltes...; uma espécie de filosofia heraclitiana aplicada aos lugares onde já fomos felizes. Substitui-se o rio pelo lugar, o banho pela felicidade e pronto, vai dar ao mesmo, digo eu!

Mas o certo é que fico sempre naquela de será, não será. Vou não vou. Não sei se vá, não sei se fique [ ou o filme da sala ao lado deve ser melhor do que este... não resisti :) private joke]

Fico sempre a pensar nos lugares onde fui imensamente feliz; fico sempre a pensar algo muito básico. É que me ocorre sempre a mesma coisa. A felicidade devia ser como a idade: nunca menos. Assim, esta questão não faria sentido nenhum! E se calhar não faz. Mas o certo é que a letra do Carlos Tê adverte: "nunca voltes ao lugar/onde já foste feliz/por muito que o coração diga/não faças o que ele diz". Mas eu fiz! Estar em Évora e não regressar a este restaurante soa-me a pecado mortal! Regressei. E a açorda de marisco do "1/4 para as nove" estava igualzinha. Quase vinte anos depois! Divina. Absolutamente divina. E aquela dose recomendada para duas pessoas dava para três. E olhem que eu e a minha irmã somos um bom talher!

1/4 para as nove, recomenda-se vivamente, como se não houvesse outros magníficos restaurantes na cidade!

imagem: há vida em marta

quarta-feira, fevereiro 25

Um homem da restauração...


Bem...quanto ao homem de camisa vermelha, eu poderia ter respondido a Cristina, naquela vernissage: apenas sei que tem, com a família, um óptimo restaurante em Madrid, onde se come e bebe muito bem. Que é mais prudente marcar mesa e que o ambiente é extremamente agradável e acolhedor. Tem fotografias espalhadas pela parede; uma boa garrafeira; umas tapas de fazer água na boca...uma ementa toda catita e bem humorada; uma parede onde se podem deixar mensagens a giz...e, entre palavras divertidas, se encontram muitos números de telefone :)
Pois é - é banal, eu sei - mas o ano passado fui muito feliz no Bardemcilla! Não fomos, queridos amigos? Que saudades! Das tapas, claro ;) [suspiro] por aquele vinho tinto, obviamente! E nada mais sei, de concreto, sobre o homem de camisa vermelha...mas, se eu respondesse assim, Cristina iria para Madrid e não para Oviedo... e o filme seria outro. De qualquer das formas, úlcera por úlcera [deixa lá, Cristina, acontece aos melhores estômagos] ficava melhor servida com «la morcilla»...É deliciosa. Digo eu, que adoro morcela e morcela de arroz e outras iguarias que combinem com um bom vinho tinto. No Bardemcilla ou em qualquer outro restaurante do mundo. Imperativo, imperativo: só os amigos à volta da mesa. Divertidos e sem sono, como naquela noite no bairro Chueca.