quinta-feira, outubro 29

The Soloist Trailer



já está nas salas de cinema. eu ainda não tive tempo para o ver. dizem-me que a crítica o arrasa. mas eu também ainda não li nada sobre o filme. só li o livro. há quase um ano. estou mortinha por me sentar em frente ao grande ecrã. lá isso estou. mas tem faltado tempo...alguém já o viu?

sexta-feira, junho 19

O solista - o poder redentor da música


Chama-se Steve Lopez, é jornalista. E como tantos jornalistas por esse mundo fora, escreve livros.Trabalha aqui. Eu leio-lhe as crónicas, desde o passado mês de Dezembro.
Ofereceram-me um livro dele no Natal e, num ápice, devoreio-o. Lopez escreveu O SOLISTA.
O filme vem aí. Dizem. Era para Fevereiro. Li algures. Depois, Abril. Não sei. Estou atenta.

Filme, filme, só mesmo o meu. O que fiz enquanto li o livro. É sempre assim, não é? Nós imaginamos aquilo tudo. Cada livro que lemos é um filme que realizamos. Acredito que é, só porque acontece assim comigo. E a maior parte das vezes não temos oportunidade de conhecer o personagem. As personagens. Os cenários. Com o Solista, temos. Nathaniel Ayres existe. E tudo o que tem para viver, cabe num carrinho de super-mercado. O seu génio é que não.

Gostei tanto tudo. Do livro. E eu não gosto muito de um livro sempre pela mesma razão emoção. Nem pouco mais ou menos. No caso, a veracidade da história, a força que tem, os sentimentos que provoca, contribuíram para a minha paixão. «Um sonho perdido, uma amizade improvável e o poder redentor da música». A história de dois homens que se cruzam. Um músico brilhante, ex-aluno da Juilliard cujos neurónios, um dia, queimam! Um jornalista que quase enlouquece, para o tirar da rua. Inteligente e com sentido de humor, Lopez narra uma história que dá a conhecer o lado interior das ruas de Los Angeles. E alerta para o problema das doenças mentais da população sem-abrigo. Que a sociedade tem e terá de enfrentar. Tantas vezes sem condições; outras tantas, sem conhecimento...


«Não precisava que ele me pedisse desculpa. Só precisava de saber que a nossa amizade continuava a ser importante para ele». pag.226