quarta-feira, maio 4
...sob o fogo do "porquê"...
Escrevia na Invocação ao Meu Corpo, Vergílio Ferreira que : “As coisas familiares, tão redutíveis e manuseáveis, imediatamente regressam ao indizível e insondável, se as mantivermos sob o fogo do «porquê». É um porquê inocente e por isso as crianças o conhecem. É uma interrogação elementar e por isso ela é a primeira. E o que responde a esse questionar não é a resposta - que a não há - mas as múltiplas formas da tranquilidade que identificamos com a sensatez.” [...]
[...e gostei tanto de saber de ti, assim, querido A...]
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1 Comment:
Querida M.!
sabem alguns por quem nasceu a Barca, mas não se sabia porque a nasceu em mim, o riscar do fósforo que não sabemos se chama, se apagar repentino:
"Nunca me impressionou muito que alguém aos vinte sonhe ser poeta; tenho, isso sim, genuína admiração por uma pessoa que aos quarenta ainda escreva poesia. Sobretudo se a escreve para si, não para se exibir ao mundo em todo o seu esplendor, mas por ainda é capaz de hesitar perante o mistério do mundo. Sim, hesitar. A poesia que se preza é sempre hesitante, as certezas ficam para a prosa. (E esta frase é prova mesma do que acabei de dizer.)
Em Luto pela Felicidade dos Portugueses, Rui Zink"
... e mais não posso, porque tudo foi tão simples! :)
Esse Abraço, M., esse imenso abraço!
Leonardo B.
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